quarta-feira, 30 de abril de 2014

Violência anticristã em Israel a um mês da visita do Papa.

0/04/2014 

Israele, il Patriarcato: «Ondata di violenze anticristiane»

 
 
Cristiani in Terra Santa
CRISTIANI IN TERRA SANTA

La denuncia in una nota: domenica scorsa ci sono statti atti di vandalismo da ebrei religiosi, la polizia intervenga

REDAZIONEROMA



Domenica scorsa in Galilea si è registrata «un'ondata di violenze anti-cristiane e di atti di vandalismo da parte di ebrei religiosi». La denuncia è del Patriarcato latino di Gerusalemme con una nota degli Ordinari Cattolici di Terra Santa che hanno condannato con «grande preoccupazione» i fatti avvenuti in una «giornata assai significativa per la Chiesa universale e locale, per la canonizzazione di due papi e ad un mese dalla visita di papa Francesco in Terra Santa».


Gli Ordinari cattolici di Terra Santa hanno poi ripercorso nella nota i fatti: a partire da quello avvenuto nel «luogo santo di Tabgha sul lago di Tiberiade, custodito dai padri benedettini» ad opera «di una dozzina di giovani, tra i 13 e i 15 anni, vestiti come gli `ebrei religiosi ortodossi´ e provenienti dalla `fonte di Giobbe´»; alla «lettera di minacce» arrivata al Vicariato patriarcale di Nazareth, firmata da un rabbino della zona, poi arrestato dalla polizia.


E per finire, «l'assalto contro la chiesa ortodossa di Al-Bassah, nel nord-ovest di Israele durante un battesimo». «I cristiani della Galilea - è detto nella nota -, insieme all'Assemblea degli Ordinari, profondamente indignati per i fatti, chiedono con forza alle autorità civili e alle forze di polizia di reagire prontamente con l'arresto dei responsabili».


Forte tensione si avverte anche nella località araba di Furdis (a sud di Haifa) dove la scorsa notte ignoti hanno tracciato slogan anti-islamici sulla locale moschea e hanno danneggiato decine di veicoli. Questi episodi di intolleranza religiosa sono stati denunciati con fermezza da diversi esponenti politici israeliani, di governo e dell'opposizione. Ma le leadership religiose degli islamici e dei cristiani in Israele concordano nell'affermare che ormai le espressioni di esecrazione non sono più sufficienti. Denunciano il moltiplicarsi di questi attacchi e l'insuccesso, almeno finora, da parte della polizia di rintracciare i colpevoli e di punirli adeguatamente.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

O massacre de 1,5 milhões de Armênios: 99 anos

24/04/2014 - 10h36 | Patrícia Dichtchekenian | São Paulo

Genocídio Armênio: as consequências de 99 anos de negação e esquecimento

Reconhecimento do massacre e atual limpeza étnica em Kessab são chave para entender esse povo tão peculiar
“Eu gostaria de ver qualquer força deste mundo destruir esta raça, esta pequena tribo de pessoas sem importância, cujas guerras foram todas lutadas e perdidas, cujas estruturas foram todas destruídas, cuja literatura não foi lida, a música não foi ouvida, e as preces já não são mais atendidas. Vá em frente, destrua a Armênia. Veja se consegue. Mande-os para o deserto sem pão ou água. Queimem suas casas e igrejas. Daí veja se eles não vão rir, cantar e rezar novamente! Quando dois armênios se encontrarem novamente em qualquer lugar neste mundo, veja se eles não vão criar uma nova Armênia", escreveu em 1935 o autor norte-americano de origem armênia William Saroyan.

Sobre todas essas desgraças, o escritor se refere principalmente ao primeiro genocídio do século XX, praticado pelos turcos contra os armênios há exatamente 99 anos. Mas o que faz o extermínio desta “pequena tribo de pessoas sem importância” algo digno de se lembrar? Geralmente, o ato de recordação de um massacre vem da necessidade de honrar seus mortos e manter latentes os acontecimentos para que estes não se repitam. Contudo, esse não é o caso dos armênios.

Em primeiro lugar, porque não enterramos nossos mortos. Em outras palavras, não realizamos nosso funeral, pois essa cerimônia só se completaria se tivéssemos a plena certeza de que a humanidade e, principalmente, os turcos compareceriam a ela. No entanto, para isso, é preciso dar um passo a mais. É necessário deixar de lado as amarras que prendem 99 anos de negacionismo e reconhecer os crimes cometidos desde o dia 24 de abril de 1915.
Patrícia Dichtchekenian/ Opera Mundi

Monte Ararat é um dos principais símbolos da cultura armênia, mas atualmente está localizado em território anexado pelos turcos


A busca pelo reconhecimento do genocídio é a principal luta da comunidade armênia internacional, isto é, dos filhos, netos e bisnetos da diáspora que espalhou 800 mil armênios ao redor do mundo. Curiosamente ontem, o atual primeiro-ministro turco, Recep Erdogan, reconheceu a “desumanidade” da tragédia de 1915 – algo inédito para um chefe de Estado turco. A partir de uma linguagem mais conciliatória do que os antigos líderes na abordagem do tema, Erdogan também surpreendeu tendo em vista sua postura conservadora, exemplificada nas constantes investidas em restrições de liberdade de expressão, com o bloqueio de redes sociais no país.

Mas isso não é suficiente. Erdogan, em seu comunicado, não usou em nenhum momento a palavra “genocídio” e o desleixo não foi por acaso. Na verdade, a recusa do termo reflete-se no fato de que o genocídio se insere no grupo de crimes contra humanidade, que tem um tratamento muito mais severo do que assassinatos isolados, conforme tratados internacionais. Entende-se que houve uma tentativa de eliminação de um grupo a partir de exigências raciais e étnicas. A isto, soma-se o fato de que a negação da Turquia freia a sua entrada à União Europeia, pois pressupõe uma recusa em assumir respeito aos direitos humanos.

Patrícia Dichtchekenian/ Opera Mundi
Contudo, há outra questão em jogo: além da necessidade de enterrarmos – com dignidade – nossos mortos a partir do reconhecimento do massacre, é preciso também afastar com todas as forças o fantasma do genocídio e fazer com que ele não se repita.
[Cartaz com a frase "O livro como testemunha do genocídio", no museu do Genocídio de Yerevan]
Novamente, não é o caso dos armênios. Atualmente, a cidade síria de Kessab, na fronteira com a Turquia, tem sido palco de uma verdadeira limpeza étnica de armênios.

Com população predominantemente armênia há séculos, Kessab foi brutalmente atacada por militantes extremistas da Turquia ligados a Al-Qaeda no último 21 de março. Para fugir das investidas de cunho étnico e religioso (vale ressaltar que armênios são cristãos), a população local se concentrou em um refúgio em Latakia, a cerca de 50 quilômetros de lá.
Na medida em que o temor de um novo genocídio se aproxima, nos indagamos: será possível continuar a “criar” uma nova Armênia, tal como pressupunha Saroyan? A história diz que sim.

A complexa e triste trajetória

Para entender o contexto histórico do genocídio é preciso ter em mente que o massacre de armênios remonta a um período anterior. Entre os anos de 1894 e 1896, o sultão turco Abdul Hamid II iniciou o extermínio de 300 mil armênios que viviam na porção Ocidental do país, anexada pelos turcos durante o Império Otomano.
Contudo, em 1908, o cenário político turco sofreu profundas transformações: O Comitê da União e Progresso, liderado pelos Jovens Turcos, destronou o sultão, proclamando governo constitucional e igualdade dos direitos civis para todos os cidadãos otomanos. Essa mudança radical deu ao povo armênio uma nova esperança.
No entanto, em menos de um ano, novos assassinatos voltaram a ocorrer. De fato, a proposta dos novos chefes da administração ia além da política Hamidiana: o projeto do Pan-turquismo tinha o intuito de implementar no país a aceitação apenas de turco-descendentes, apelando para um discurso de raças semelhante ao que seria utilizado no massacre de judeus anos depois.

A este panorama soma-se o advento da Primeira Guerra Mundial, quando a Turquia uniu-se aos alemães na Tríplice Aliança. A questão em jogo é que, com o declínio do Império Otomano, a Turquia temia perder cada vez mais territórios, inclusive aqueles historicamente ocupados por armênios que ela já havia anexado. O Cáucaso, aliás, sempre foi uma região cobiçada, já que está em uma importante zona de passagem - entre o mar Negro e o Cáspio; entre o mundo ocidental e oriental.

Havia o serviço militar extensivo para todos, mas muitos armênios da porção ocidental turca pagaram sua isenção, pela falta de razões patrióticas para participarem da guerra. Em um determinado dia, contudo, as cidades foram ocupadas por soldados e o governo intimou todos os homens isentos do serviço militar a se identificarem, sob pena de morte. Assim, os Jovens Turcos finalmente colocaram em prática seu projeto de extermínio de toda a raça armênia, com o intuito de atingir a “otomanização” completa do território.

Tudo começou em 24 de abril de 1915, quando mais de 800 intelectuais armênios foram presos, deportados e assassinados. A partir de então, o massacre consolidou-se e perdurou até os anos seguintes. Foi um procedimento sistemático: ao passo que os homens foram conduzidos para fora das cidades e, em seguida, torturados e assassinados; as mulheres, crianças e os mais velhos receberam a ordem imediata de deportação em um prazo de até uma semana.

Wikicommons
Não só foram expulsos de seus lares e entregues a um destino desconhecido, como todos os seus bens foram confiscados e transferidos aos turcos.
O governo obrigava os grupos, que variavam entre 2 e 5 mil pessoas, a se encaminharem para três principais lugares: Sultanieh, uma aldeia no centro do deserto da Anatólia; Aleppo, na capital do norte da Síria; e Der-el-Zor, uma grande cidade no deserto. Após se estabelecerem em terríveis condições, o governo deu-se por satisfeito.

Neste êxodo, muitos morriam de inanição e de doenças. Além disso, sofriam uma série de abusos e torturas por mercenários curdos, que utilizavam métodos extremamente violentos, como relatam sobreviventes.
Eles também contam que, durante esta chamada “marcha da morte”, muitas mulheres foram estupradas e torturadas, inclusive grávidas e mães com criança de colo. Deve-se ressaltar que, mesmo as pessoas que pertenciam à camada mais abastada da sociedade armênia, não conseguiram escapar.

Havia três alternativas para driblar as privações do exílio: as crianças com menos de 12 anos poderiam ser entregues a conventos de dervixes, comunidades de fanáticos religiosos, onde recebiam os ensinamentos da fé muçulmana; as jovens poderiam ser vendidas em praça pública para viverem sob regime de escravidão sexual; e, em alguns casos, as famílias poderiam sobreviver se aceitassem a conversão total de seus membros ao islamismo. No entanto, a maioria dos armênios estava fadada à deportação.

Fato interessante, revelam relatos, é que muitos começaram a indagar a existência de Deus. Visto que a Armênia foi o primeiro Estado a oficializar o cristianismo no mundo, em 303, e a sua Igreja teve um papel essencial na manutenção do Estado e na preservação da identidade do povo, questionar a divindade suprema revela que o próprio povo já havia perdido todas as esperanças.

No entanto, a partir de 1918, muitas transformações ocorreram, alterando totalmente o panorama internacional: a Turquia foi uma das nações perdedoras na guerra; a Armênia proclamou, em 28 de maio desse mesmo ano, a sua independência e, em julho, foi assinado um Tratado de Paz entre esses dois países, em que os turcos reconheciam a soberania armênia. Mesmo após seis séculos de dominação estrangeira, a I República pouco durou, pois, em setembro de 1920, os turcos invadiram a Armênia que, sem condições de defesa, aliou-se aos comunistas, proclamando-se uma República Soviética, em 29 de dezembro daquele ano.

Após todos esses episódios, as autoridades turcas foram acusadas de massacrar 1, 5 milhão de armênios, responsáveis, assim, pelo primeiro genocídio do século XX. Não se deve esquecer que não foi apenas um massacre físico: os danos e as perdas que cultura milenar sofreu são incalculáveis, visto que ela não somente se estagnou em 1915, mas também se dispersou junto com os 800 mil armênios que fugiram para sobreviver. As modificações no idioma e nos hábitos dos armênios com as influências da ideologia comunista e da cultura russa são visíveis até hoje no país.

Patrícia Dichtchekenian/ Opera Mundi

Museu do Genocídio em Yerevan (capital): o monumento circular tem chama em seu interior que representa memória viva da tragédia


Apesar de ter ocorrido há 99 anos, o genocídio armênio permanece vivo nos dias de hoje, como vemos em Kessab. A principal questão refere-se ao fato dos sucessivos governos turcos se recusarem a reconhecer dos crimes cometidos. Além de negar, os líderes turcos ainda afirmam que as mortes foram causadas em virtude de uma guerra civil que trouxe doenças e fome, tanto para os armênios, quanto para os turcos. Entretanto, há diáspora como prova viva e comunidades de armênios sobreviventes da tragédia no mundo inteiro para contar o que de fato aconteceu no ano de 1915 e nos meses que se seguiram.

É fato que a história é bem mais complexa do que um jogo de maniqueísmo. Para além do bem e do mal, não se trata de uma demonização de turcos, longe disso. A verdade é que muitos deles lutam pela causa armênia. Não todos, é evidente. Perseguições acontecem e quem se declara favorável publicamente ao reconhecimento do genocídio é perseguido. Mas existe um movimento de resistência e é preciso se agarrar a ele e apoiá-lo por menor que seja.

Atualmente, a Armênia é um país soberano e independente, desde o desmantelamento da URSS, em 1991. Nessa circunstância, o povo armênio se reúne anualmente no dia 24 de abril para relembrar os seus mortos e exigir dos turcos o reconhecimento do massacre. Se a Armênia não pode ser ressarcida de suas perdas materiais, pelo menos assim recupere a sua dignidade moral e mantenha viva sua herança cultural. Com a certeza de que, em algum lugar do mundo, há armênios que ainda vão rir, cantar e rezar novamente.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O Sudário? Tenha certeza: é do 1º século!

24/02/2014 

«La Sindone? Sono sicuro: è del I secolo»



Il viso della Sindone
(©REPORTERS) IL VISO DELLA SINDONE

Intervista a Fanti, che pubblica i risultati di analisi dell’Università di Padova: «Data del 33 a.C. con un’incertezza di 250 anni»

DOMENICO AGASSO JRTORINO
«Grazie a un progetto di ateneo dell’Università di Padova è stato possibile sviluppare metodi alternativi di datazione della Sindone basati sull’analisi meccanica e opto-chimica, dopo ovvie tarature. I risultati di queste analisi hanno prodotto datazioni tutte tra loro compatibili fornendo una data del 33 a.C. con un’incertezza di 250 anni». Lo annuncia Giulio Fanti, professore associato di Misure meccaniche e termiche all’Università di Padova,  che pubblica gli esiti del suo lavoro nel volume “La Sindone: primo secolo dopo Cristo!”, scritto insieme a Pierandrea Malfi con approfondimento di Marco Conca (Edizioni Segno, 2014, pagg. 415, 20 euro).

Vatican Insider lo ha intervistato.

Perché nel titolo quel punto esclamativo?
«Di per sé sarebbe un controsenso, perché le mie datazioni potrebbero essere sbagliate. Ma l’ho messo in risposta a quello che è stato fatto dopo la radiodatazione del 1988, quando gli scienziati hanno dato un risultato “conclusivo”, cioè indiscutibile. Invece nulla è indiscutibile dal punto di vista scientifico. E infatti hanno sbagliato. E oltre a questo gli stessi scienziati si sono fatti fotografare alla lavagna con la data del risultato del metodo radiocarbonico col punto esclamativo. Ecco allora che in risposta a quella fotografia, ho messo anch’io il punto esclamativo: è una provocazione».

La radiodatazione del 1988 decretò la Sindone medievale, lei la definisce non corretta: però non potrebbero essere errate anche le sue nuove datazioni?
«Sappiamo che la radiodatazione del 1988 ha sbagliato: è dimostrato anche da diversi articoli pubblicati su riviste italiane ed estere: non ha considerato un effetto sistematico fondamentale, probabilmente un fenomeno ambientale come un incendio, di cui oggi non siamo a conoscenza. Dopo le analisi del 1978 e 1988 la Sindone è stata esposta al timolo, un battericida molto forte che però altera la percentuale di carbonio 14 soprattutto su tessuti antichi; quindi dal punto di vista chimico si sa che se oggi venisse radiodatata di nuovo ci sarebbe l’effetto dell’esposizione al timolo. Lo dico non per criticare quello che è stato fatto, però ciò che viene fuori è che nel giro di venti o trent’anni la Sindone può essere ringiovanita. E alla luce di quello che è successo in questi decenni, chi ci può dire che nel I millennio d.C. la Sindone non sia stata conservata con qualche conservante che ha influito notevolmente? Oggi come oggi quindi noi sappiamo che il carbonio 14 sulla Sindone ha dato grossi problemi con un effetto sistematico. Ecco perché allora abbiamo eseguito queste datazioni alternative: io le ho fatte a livello più scientifico con l’appoggio dell’Università, ma già qualche anno fa il chimico americano Ray Rogers aveva realizzato un’analisi che ha definito la Sindone come più antica del medioevo. Io presento tre metodi indipendenti che danno risultati coerenti tra di loro: tutti collocano la Sindone a molto tempo prima del medioevo, addirittura intorno al I secolo. Dunque abbiamo cinque metodi: quello del carbonio 14, i tre miei e quello di Rogers. Potremmo avere sbagliato anche noi, però con quattro metodi diversi e indipendenti che hanno gli stessi risultati, chi è che può avere ragione? Fintantoché non verrà fuori – e io sono convinto che non verrà fuori – che tutti noi abbiamo sbagliato, allora diventa più attendibile quella del I secolo, coerente con l’epoca in cui Gesù di Nazareth visse in Palestina. Adesso aspetto i commenti dei vari scienziati, che per il momento sono positivi: ho avuto solo conferme e nessuna contrarietà».

Ma chi è l’uomo della Sindone?
«Se rimaniamo nell’ambito scientifico non si può dare un nome. Però è interessante che tutti gli indizi – e sono centinaia - in riferimento a una Certa persona corrispondono. Per esempio i romani hanno crocifisso decine di migliaia di persone, e dunque potrebbe essere uno di questi l’uomo: e invece no, perché la crocifissione dell’uomo del Sacro Telo è stata molto particolare, ed è difficile che altre avessero caratteristiche di questo tipo: c’è la corona di spine; e poi in genere la crocifissione veniva data come pena a se stante, ma nel caso di Gesù era un’altra: è stato flagellato, perché Ponzio Pilato voleva dargli un castigo severo ma poi liberarlo, e invece avviene un doppio castigo, e in una situazione “normale” la flagellazione non avrebbe senso con una crocifissione successiva. E come questi ci sono tanti altri indizi: una persona per non credere deve mettere tutta la volontà».

Cosa può avere riprodotto l’immagine corporea?
«Non essendo ancora riproducibile non è possibile spiegare con chiarezza come si sia formata. Allo stato attuale delle conoscenze sembra che sia stata il risultato di una notevole esplosione di energia proveniente dall’interno del corpo avvolto. Questa energia probabilmente fu anche di tipo elettrico e sviluppò un particolare fenomeno chiamato effetto corona (una miriade di microscariche legate a emissione di elettroni ad altissimo potenziale). Se dal punto di vista scientifico ci sono notevoli difficoltà a supporre l’ambiente in cui questo fenomeno si riprodusse (fortissimi terremoti o temporali), tutto si spiega dal punto di vista della religione cattolica: la Risurrezione con conseguente fuoriuscita dalla Sindone dell’Uomo che divenne meccanicamente trasparente. E questo non è solo “fantasia” di qualche credulone fideista ma è supportato da vari indizi scientifici».

Quali sono questi indizi?
«Per esempio il sangue umano ridiscioltosi nella Sindone esposta all’ambiente umido del sepolcro per un fenomeno chiamato fibrinolisi, ha lasciato i decalchi sul tessuto di lino senza la minima traccia di sbavature che sarebbero invece evidenti se il cadavere avvolto fosse stato rimosso fisicamente. Sono evidenti due diverse configurazioni della Sindone posta attorno all’Uomo: una più avvolgente durante la trasposizione del sangue; una più appiattita dovuta all’esplosione di energia che produsse l’unica “fotografia” che Gesù ci lasciò di sé e della sua dolorosissima Passione».

Tradução Google

Entrevista com Fanti, que publica os resultados da análise da Universidade de Pádua: "Dado o BC 33 com uma incerteza de 250 anos"

DOMENICO AGASSO JR TURIM
"Com um projeto da Universidade de Universidade de Pádua foi possível desenvolver métodos alternativos de datação do Sudário com base na análise de calibração mecânica e opto-químico, óbvio depois. Os resultados destas análises foram namoro compatíveis um com o outro proporcionando uma data de 33 aC, com uma incerteza de 250 anos. " O anúncio foi feito por Giulio Fanti, professor de medições mecânicas e térmicas da Universidade de Pádua, que publica os resultados de seu trabalho no livro "O Sudário: o primeiro século depois de Cristo", co-escrito com Pierandrea Malfi, com aprofundamento da Mark Conca ( Edições assinar , 2014, 415 p., € 20).

Vaticano Insider entrevistou-o.

Por que ponto de exclamação no título?
"Por si só, seria uma contradição, porque o meu namoro pode estar errado. Mas eu colocá-lo em resposta ao que foi feito após a datação por radiocarbono de 1988, quando os cientistas deram um resultado de "conclusivo", que é indiscutível.Em vez disso, nada é indiscutível a partir do ponto de vista científico. Na verdade, eles estavam errados. E, além disso os próprios cientistas foram fotografados na placa com a data do resultado do método de radiocarbono com o ponto de exclamação. Aqui, então, em resposta a essa imagem, eu me coloco ponto de exclamação: é uma provocação ".

A datação por radiocarbono de 1988 decretou a medieval Santo Sudário, que ela chama de errado, mas eles não poderiam ser errado mesmo seu novo namoro?
"Sabemos que a datação por radiocarbono 1988 estava errado: é também demonstrada por vários artigos publicados em revistas italianas e estrangeiras: um efeito sistemático não considerados essenciais, provavelmente um fenômeno ambiental como um incêndio, que hoje não estão conscientes. Após as análises de 1978 e 1988, a saia foi exposto a timol, um agente bactericida muito forte, mas altera a proporção de carbono-14, especialmente em tecidos antigos; em seguida, a partir do ponto de vista químico, se você sabe que hoje era radiodatata novamente não seria o efeito da exposição a timol. Não digo isso para criticar o que foi feito, mas o que sai é que em vinte ou trinta anos o Sudário pode ser rejuvenescido. E, à luz do que aconteceu nas últimas décadas, aqueles que podemos dizer que no primeiro milênio dC, o Sudário não foi preservado com algum conservante que tem grandemente influenciado? Hoje em dia isso sabemos que o carbono 14 no Sudário deu grandes problemas com um efeito sistemático. É por isso que, em seguida, executar esses datações alternativas: eu tenho-os de uma forma mais científica, com o apoio da Universidade, mas há alguns anos atrás, o químico americano Ray Rogers havia realizado uma análise que definiu o Sudário como o mais antigo da Idade Média . Apresento três métodos independentes que dão resultados consistentes entre si: todo o lugar Sudário muito antes da Idade Média, até mesmo em torno do primeiro século. Portanto, temos cinco métodos: o de carbono-14, e que dos meus três Rogers. Poderíamos ter nos enganado também, mas com quatro métodos diferentes e independentes que têm os mesmos resultados, aqueles que podem ter razão? Até que eles saem - e estou convencido de que ele vai sair - todos nós errado, então torna-se mais confiável do que a do primeiro século, de acordo com o momento em que Jesus de Nazaré viveu na Palestina. Agora estou esperando comentários de vários cientistas, que por enquanto são positivas: eu só tinha confirmações e sem oposição ".

Mas quem é o homem do Sudário?
"Se permanecermos na ciência você não pode dar um nome. Mas é interessante notar que todas as pistas - e centenas - em referência a uma pessoa Certa jogo. Por exemplo, os romanos crucificaram dezenas de milhares de pessoas e, portanto, poderia ser um desses homens: mas não, porque a crucificação do Santo Pano foi muito especial, e é improvável que eles tinham outras características desse digite: há a coroa de espinhos; e, em seguida, normalmente a crucificação foi dado como uma punição em si, mas no caso de Jesus era diferente: ele foi açoitado, porque Pôncio Pilatos queria dar-lhe uma punição severa, mas, em seguida, liberá-lo, e em vez disso tem uma dupla punição, e de uma "normal" situação flagelação não faria sentido com uma crucificação subseqüente. E como estas há muitas outras pistas: a pessoa não acredita tem de colocar toda a vontade ".

O que pode ser reproduzida a imagem do corpo?
"Não sendo reprodutível mas você não pode explicar claramente como se originou. No estado actual do conhecimento parece ter sido o resultado de uma notável explosão de energia que vem do corpo envolto. Esta energia também foi, provavelmente, um elétrico e

A mulher condenada a morte pelo Islam, por ser cristã.

20/04/2014 

Asia Bibi: “Io credo, risorgerò”

 
 
Asia Bibi
ASIA BIBI

La donna cristiana condannata a morte per blasfemia in Pakistan vive l’assenza di un processo come “il suo venerdì santo” ma non perde la speranza. Come testimonia il messaggio inviato in esclusiva a Vatican Insider

PAOLO AFFATATOROMA

“Credo con tutto il mio cuore, con tutte le mie forze e la mia mente che risorgerò. La salvezza verrà presto anche per me”: io giorno del Venerdì santo, inchiodata alla sua croce di oltre 4 anni e mezzo di carcere da innocente, Asia Bibi, la donna cristiana condannata a morte per blasfemia, compie la sua professione di fede, e consegna in esclusiva aVatican Insider un accorato messaggio di speranza.

Asia Bibi, in trepidante attesa della sua sorte, ha  ricevuto ieri la notizia della cancellazione dell’udienza, prevista il 14 aprile, del suo processo di appello: il procedimento è stato rinviato sine die senza una motivazione plausibile. Solo perchè i giudici dell’Alta Corte di Lahore, intimiditi e intimoriti da possibili rappresaglie dei fondamentalisti islamici, finora si sono sottratti alla responsabilità di trattare il suo caso: decidere su Asia Bibi – soprattutto su una eventuale assoluzione - è una patata fin troppo bollente. Meglio declinare. Gli avvocati difensori, dal canto loro, hanno confermato che faranno tutti i passi necessari, come una istanza al presidente della Corte, perché il caso venga normalmente calendarizzato.

Raggiunta da Vatican Insider attraverso il suo avvocato e le persone che le sono più vicine, Asia Bibi ha espresso tutto il suo rammarico per quella che considera “una ulteriore discriminazione”. “Oggi per me non c’è posto in tribunale, non c’è occasione o luogo dove possa dimostrare la mia innocenza. Prego e spero che un giudice riceva luce da Dio e abbia il coraggio di vedere la verità”, ha detto fra le lacrime. Asia vive oggi il suo venerdì santo immersa nella preghiera: “Mi specchio nella croce di Cristo, nella certezza che tanti fratelli e sorelle nel mondo mi sono vicini e stanno pregando per me”.

Ma, nonostante la tragica situazione e la sofferenza che la tocca da quasi cinque anni, la speranza alberga ancora nel cuore della donna: “Quando Cristo risorgerà, nel giorno di Pasqua, Egli deciderà per me una nuova strada di giustizia, mi terrà con Lui in un regno dove non vi sono ingiustizia e discriminazione. Cristo ha promesso che risorgerò con Lui”. Ecco la Pasqua di Asia, che vive questi giorni in solitudine, in una cella del carcere femminile di Multan, aggrappata solo alla lettura della Bibbia.

Intanto si moltiplicano in Pakistan le iniziative e le veglie di preghiera, per Asia Bibi e per altre due recenti condanne a morte di cristiani per blasfemia: quella di Sawan Masih e quella dei coniugi Shafqat: Emmanuel, disabile, e sua moglie, Shagufta Kausar, colpevoli, secondo le accuse, di aver inviato “sms blasfemi”. Anche per loro si profila un lungo calvario giudiziario, come quello di Asia.

Asia Noreen Bibi è stata denunciata il 19 giugno 2009 dal mullah musulmano Qari Muhammad Sallam, che l’ha accusata di blasfemia, secondo l’articolo 295c del Codice Penale. Dopo le indagini, la polizia presentò il suo rapporto il 12 luglio e il caso andò a processo presso il tribunale di primo grado di Nankana Sahib. I fatti contestati ad Asia (aver insultato il Profeta Maometto, dopo un alterco con altre donne musulmane) sono avvenuti il 14 giugno 2009. Gli avvocati della difesa, nel processo di appello, intendono far leva sullo scarto di cinque giorni fra il verificarsi dei fatti (14 giugno) e la presentazione della denuncia (19 giugno) per dimostrare che le accuse sono del tutto montate. Asia è stata condannata a morte l’8 novembre 2010 dal tribunale di primo grado. L’appello è stato depositato davanti all’Alta Corte di Lahore l’11 novembre 2010. Ma, per motivi di opportunità e di contesto, per pressioni religiose e politiche, solo ora, quasi quattro anni dopo, è stato preso in considerazione e, inizialmente, calendarizzato. Da febbraio a oggi, il caso ha subito quattro rinvii, l’ultimo “a data da destinarsi”.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Sequestro de Bispo na África.



17/04/2014 

Centrafrica, sequestro-lampo di un vescovo e tre preti



Nongo Aziagbia
(©AFP) NONGO AZIAGBIA

Nongo Aziagbia, pastore di Bossangoa, e i sacerdoti sono stati rapiti ieri da un gruppo di miliziani Seleka; oggi la liberazione

REDAZIONEROMA

È stato un sequestro-lampo quello cha ha riguardato nella Repubblica Centrafricana il vescovo di Bossangoa, Nestor Desire' Nongo Aziagbia, rapito ieri assieme a tre sacerdoti della sua diocesi, nel  nord del paese, da un gruppo di miliziani della Seleka e liberato oggi.

A dare notizia del sequestro all'agenzia Misna è stato l'arcivescovo di Bangui, monsignor Dieudonne' Nzapalainga, riferendo di essere stato chiamato nella tarda serata di ieri dal vescovo di Bossangoa, che gli ha confermato di essere stato prelevato dalla sua abitazione assieme ad altri tre religiosi. Nella città, ha spiegato ancora l'arcivescovo di Bangui,  «sono presenti forze della Misca, la missione di peacekeeping africana dispiegata nel Paese, che sono in contatto con questo gruppo di rapitori della Seleka».

Oggi è poi arrivata la notizia della liberazione di Nongo Aziagbia, per la quale ha espresso gioia la Comunità di Sant'Egidio, da anni impegnata per la riconciliazione nella Repubblica Centrafricana. «Il vescovo di Bossangoa - commenta Sant'Egidio - è fortemente impegnato, con tutta la Chiesa centrafricana, nell'opera di riconciliazione nazionale e nell'assistenza alle migliaia di profughi che in questi mesi hanno cercato rifugio nelle strutture cattoliche». La Comunità esprime «apprezzamento per l'opera di quanti hanno lavorato per questo felice esito e in particolare l'arcivescovo di Bangui, Dieudonne' Nzapalainga, con l'auspicio che il percorso di riconciliazione avviato possa continuare».