quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Milenar mosteiro cristão de Dadivank em risco de ser tomado por muçulmanos

 

Mosteiro de Dadivank

© Eva Mont - shutterstock

O mosteiro na vila de Karvachar está no centro das tensões entre armênios e azeris em Nagorno-Karabakh

Milenar mosteiro cristão de Dadivank em risco de ser tomado pelos muçulmanos azeris: os padres armênios, no entanto, prometem permanecer no local enquanto os habitantes cristãos armênios são forçados a abandonar a vila de Karvachar levando tudo consigo – até mesmo os corpos dos seus antepassados, para evitar profanações.

Protegido pelos militares da missão internacional russa, o mosteiro de Dadivank, em Karvachar, tornou-se símbolo da tensão entre os armênios e os azeris na disputa pelo território de Nagorno-Karabakh. Historicamente, é uma região de maioria armênia cristã, mas, politicamente, faz parte do território do Azerbaijão, país de ampla maioria muçulmana. Os dois países estão em guerra pelo controle do território.

Dadivank
© Mato Z - shutterstock

Segundo a tradição armênia, o mosteiro de Dadivank foi fundado no século I por um discípulo de São Judas Tadeu, evangelizador dos armênios. De fato, a Armênia foi o primeiro país do mundo a adotar o cristianismo como religião oficial, antes até que o Império Romano tomasse a mesma medida. Os mosteiros mais antigos, como Dadivank, são testemunhas justamente desse fato.

Dadivank
© Sagittarius Production - shutterstock

Agora, porém, a vila de Karvachar (ou Kalbajar, no idioma azeri) está sendo entregue às forças do Azerbaijão, conforme os termos do tratado de paz assinado dias atrás entre os governos dos dois países, com a mediação da Rússia e da Turquia.

Na iminência da entrega do território historicamente disputado pelos azeris e pelos armênios, a população armênia tem se visto forçada a fugir em massa. Na fuga, além de levarem consigo tudo o que podem, os armênios estão incendiando suas próprias casas para que nada de cristão caia em mãos dos muçulmanos azeris. Os retirantes chegaram a abrir os túmulos para transferir os corpos de seus entes queridos, porque temem que os cemitérios cristãos sejam profanados pelos azeris.

De fato, profanações desse tipo não seriam novidade, posto que o Azerbaijão tem histórico de destruir monumentos armênios em seu território. Foi o caso, por exemplo, dos cemitérios de Julfa, em Nakichevan, e de Sabunchi, em Baku, ambos destruídos pela população muçulmana local com o aval das autoridades azeris.

Milenar mosteiro cristão de Dadivank

Entre os tesouros cristãos que não podem ser levados embora de Karvachar está o mosteiro de Dadivank.

A sua existência, aliás, é uma prova de que os armênios estão presentes no território há mais de um milênio. O Azerbaijão alega, no entanto, que a vila foi ocupada pelos armênios depois de expulsarem a população azeri.

Quando os governos divulgaram que a vila seria entregue ao Azerbaijão, os monges começaram a retirar os sinos do mosteiro e a planejar a remoção dos “kachkar”, grandes cruzes tradicionais armênias, esculpidas e ornadas em pedra e colocadas diante de igrejas e locais importantes para a população. O abade, no entanto, afirmou que não abandonaria o local e que estava disposto a morrer para defendê-lo.

Dadivank
David Galstyan / Spoutnik / Spoutnik via AFP

As autoridades armênias conseguiram que o mosteiro seja protegido pelas forças russas, que darão ao local uma segurança provisória. O futuro, porém, continua incerto. A permanência russa prevista pelo acordo de paz é, inicialmente, de cinco anos.

Como quer que seja, o fato é que a população armênia ficará privada durante tempo indefinido de ouvir as badaladas milenares dos sinos de Dadivank.




sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Terroristas islâmicos em Moçambique decapitam mais de 50 pessoas

Macomia, Moçambique

AED

Reportagem local - publicado em 12/11/20

Eles esquartejaram os corpos num campo de futebol transformado em local de execuções: entre as vítimas, ao menos 15 crianças e jovens

Terroristas islâmicos em Moçambique decapitam mais de 50 pessoas: a chocante notícia veiculada nesta semana pela mídia mundial e dá um indício do nível de horror que se vive hoje na parte norte do país africano de língua portuguesa.

O grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico na África Central atacou a pequena localidade de Muidumbe, na província de Cabo Delgado. Os fanáticos decapitaram mais de 50 pessoas e esquartejaram seus corpos num campo de futebol, que o grupo transformou em local de execuções. Entre as vítimas estão ao menos 15 crianças e jovens.

Os militantes islâmicos se declaram ligados ao mesmo Estado Islâmico que aterrorizou o Iraque e a Síria, onde hoje tentam se reorganizar após as pesadas derrotas militares que sofreram.

Terroristas islâmicos em Moçambique

Em Moçambique, os confrontos têm acontecido desde 2017 na província de Cabo Delgado, que é rica em gás natural, mas tem população muito pobre. Os jihadistas exploram essa pobreza para recrutar novos adeptos, visando o controle da região.

Desde que invadiram a província, os fanáticos já mataram mais de 2 mil pessoas e provocaram a fuga de pelo menos 430 mil. É comum que os jihadistas disparem contra civis, incendeiem casas, sequestrem mulheres e executem pessoas.

O governo moçambicano pediu ajuda internacional para conter os brutais e covardes ataques dessa corja de fanáticos, que intensificaram drasticamente os níveis de violência ao longo de 2020.

Uma das vozes mais ativas em denunciar e organizar ajudas para a população apavorada é a de dom Luiz Fernando Lisboa, bispo da diocese de Pemba, capital da província. O bispo, que é brasileiro, está ameaçado de morte.


do site Alateia


Papa preocupado: o Estado Islâmico chegou a um país de língua portuguesa


Reportagem local - publicado em 25/08/20

Francisco telefonou para o bispo local, o brasileiro dom Luiz Fernando, ameaçado de morte

No Ângelus deste 23 de agosto, o Papa Francisco declarou:

“Desejo reiterar a minha proximidade à população de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, que sofre com o terrorismo internacional. Faço isto na memória viva da visita que fiz há um ano àquele amado país”.

Sob o terror

Milicianos jihadistas ligados ao Estado Islâmico incendiaram a igreja de Mocímboa da Praia, no norte de Moçambique, além do colégio Januário Pedro, o hospital distrital e dezenas de casas, carros e lojas.

ISLAMIST TERROR;MOZAMBIQUE
Ajuda à Igreja que Sofre
Igreja destruída por jihadistas em Mocímboa da Praia, Moçambique

A cidade portuária fica na região do Cabo Delgado, rica em reservas de gás natural liquefeito. A jazida é uma mais importantes da África e atrai grandes investimentos para a sua extração. Invadida pelos jihadistas e por bandeiras pretas, principalmente desde junho, a província está apavorada: as pessoas, com medo de ataques repentinos e brutais, estão fugindo sem levar praticamente nada.

O Estado Islâmico espantou o mundo ao se aproveitar das instabilidades que se seguiram aos levantes populares da fracassada “Primavera Árabe”, a partir do final de 2010, para conquistar territórios e implantar um regime de terror principalmente nas regiões mais debilitadas pela fragmentação do poder entre facções em combate, como o Iraque, a Síria e, pouco depois, a Líbia. Além disso, aliou-se ao selvagem bando de fanáticos terroristas islâmicos Boko Haram, da Nigéria, um dos mais sanguinários da atualidade. Apesar da derrota do Estado Islâmico no Oriente Médio e da perda da quase totalidade dos territórios que havia conquistado e devastado, o grupo de assassinos mantém células ativas e laços com vários outros bandos doentios em diversas regiões da Ásia e da África.

Agora, pela primeira vez, o grupo está começando a espalhar o seu fanatismo terrorista de modo mais intenso num país de língua portuguesa.

Telefonema do Papa

O Papa Francisco telefonou no dia 19 de agosto para o bispo de Pemba, dom Luiz Fernando Lisboa, que é brasileiro e está ameaçado de morte. Sua diocese fica na região invadida pelos terroristas.

Francisco orientou dom Luiz Fernando a manter contato com o cardeal Michael Czerny, do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral da Santa Sé, que o ajudará na assistência humanitária à população local.

LUIZ FERNANDO LISBOA
Foto: Leandro Martins
Dom Luiz Fernando Lisboa, bispo de Pemba, Moçambique

Por sua vez, dom Luiz Fernando contou ao Papa que, depois dos ataques, além das pessoas assassinadas, do terror entre os sobreviventes e da destruição provocada na região, há também duas freiras desaparecidas, ambas da congregação internacional das Irmãs de São José de Chambéry.

Uma região desolada pelo sofrimento

O Papa visitou o país em 2019. O lema da visita foi “Esperança, paz e reconciliação”. Moçambique vinha de uma guerra civil devastadora, principalmente em suas regiões centro e norte. Além disso, também sofreu os efeitos arrasadores dos ciclones Idai e Kenneth, com mais um rastro de mortes e miséria.

Cyclone Mozambique
© fivepointsix - Shutterstock

Pemba, Moçambique, devastada pelo ciclone Kenneth (2019)

O novo fantasma é o jihadismo.

Segundo informações da fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre, mais de 500 mil pessoas são afetadas pela tragédia humanitária na região, com centenas de mortos e cerca de 200 mil deslocados.

Dom Luiz Fernando Lisboa vem denunciando internacionalmente a violência que devassa o país e tem feito apelos intensos pelo fim da onda de violência e mortes que se agravou a partir de outubro de 2017 e assim prossegue até hoje, com preocupantes perspectivas.

Moçambique: Irmãs de São José descrevem ataque jihadista “forte e cruel”


Fundação AIS - publicado em 14/06/20

As irmãs, sabendo “do risco” que corriam, pois a região estava já sobressaltada pela ameaça dos grupos armados que reivindicam pertencer ao Daesh, abandonaram a missão dias antes

É a primeira vez que as irmãs Carmelitas Teresas de São José descrevem o mais recente ataque de grupos terroristas em Macomia, que ocorreu no final de Maio. Segundo a descrição da irmã Blanca Nubia Castaño, “o ataque”, que começou na madrugada de 28 de Maio, “foi forte, cruel e durou três dias”.

As irmãs, sabendo “do risco” que corriam, pois a região estava já sobressaltada pela ameaça dos grupos armados que reivindicam pertencer ao Daesh, abandonaram a missão dias antes.

Só na passada quinta-feira, dia 4 de Junho, “apesar de os riscos não terem passado totalmente”, as irmãs decidiram regressar a Macomia para ver a dimensão dos estragos causados pelos terroristas.

Nas palavras da irmã Castaño, a destruição foi brutal. “Como resultado desta barbárie, temos a zona urbana totalmente destruída, a maioria das infraestructuras do Estado danificadas e a zona comercial reduzida a cinzas.”

Além da destruição material, importa apurar o número de vítimas. Mas essa contabilidade ainda está por fazer. “Ainda não sabemos o número de vítimas civis e nem das forças [de segurança]. Só ontem, [dia3 de Junho], as pessoas começaram a voltar lentamente para as suas casas, algumas foram queimadas, outras saqueadas… Lembrem-se que há apenas um ano que vivemos a destruição da passagem do ciclone Keneth…”

A missão das irmãs Carmelitas Teresas de São José foi poupada, mas, ao que parece, segundo a irmã, apenas por estar situada relativamente fora da zona atacada pelos terroristas. “A nossa missão salvou-se por estar na parte alta, ao lado de uma base militar. Apesar de os riscos não terem passado totalmente, hoje [dia 4 de Junho] decidimos ir visitar, encorajar e ajudar pelo menos os nossos trabalhadores e as suas famílias. Por questões de segurança, tivemos que voltar hoje mesmo para a outra missão onde estamos refugiadas.”

A Irmã Blanca Castaño refere ainda, na mensagem que colocou nas redes sociais, o sentimento de indignação perante o cenário de destruição a que ficou reduzida a zona. As irmãs estão presentes em Macomia há 16 anos, desenvolvendo um trabalho notável na área educacional. “Desde há dois anos e meio”, escreve ainda a religiosa, a região de Macomia, como aliás toda a província de Cabo Delgado, tem vindo a ser “aterrorizada” por ataques cruéis por parte de grupos armados jihadistas.

“Dói-nos a alma pelo atropelamento aos nossos irmãos, ficamos indignadas com a injustiça, ficamos tristes com a incerteza e sentimo-nos impotentes. Só nos resta esperar e confiar no Deus da Vida”, escreve ainda a irmã Castaño.



 

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Conversões ao Islam: exemplos paquistaneses

 

Kidnapped, Raped, and Forced into Islam: The Plight of Christian Girls in Pakistan

Gatestone Institute

Christian girls are being abducted, sexually abused, and forced into Islam with increasing frequency all throughout Pakistan, and everyone—including local police, court officials, and Islamic clerics—seem bent on facilitating this human rights tragedy.

Most recently, according to a September 16 report,

A Christian 6 year old girl was beaten and raped after being forcibly taken to the home of a Muslim rapist in broad daylight.  In a sickening twist the local Muslim community are threatening the Christian parents with violence, the rape of their other daughters and financial ruin if they proceed with a legal case against paedophile Muhammad Waqas (18 yrs)…   Tabitha [the raped child] had been verbally abused, shouted at, slapped and beaten and forced to do a number of sex acts with Waqas.  She had been stripped of her clothes and had described her terror that she would be killed by Waqas…

Though various societal elements pressured her Christian family to drop the case against the Muslim rapist and accept a financial settlement, her parents refused, demanding justice.  As a result, two imams from local mosques warned Munir Masih, the girl’s father, that “we shall burn your house and take away your other daughters too, if you fail to comply.” He responded by gathering his family and fleeing to an undisclosed location in the middle of the night.

Although “evidence for the case was strong with eye witnesses” and included “a medical examiner who found evidence of rape and brutality and a positive match on DNA tracing with that of  Waqas”—and despite the family’s perseverance for justice—the court granted the rapist bail.

“Tears rolled from the eyes of Munir while I hugged him in the yard of Lahore High Courts,” a legal representative of the family explained.  “The paedophile rapist who had sexually assaulted his daughter on many counts was granted bail and it caused him intense pain. It was excruciating for him to see the rapist of his tender-aged daughter released—I felt broken myself.”

This is just one of many examples of the sexual abuse of Christian girls and/or their forced conversion to Islam.  Below are a few more from those to occur in just the first nine months of 2020:

On Sunday, April 26, Maira Shahbaz, a 14-year-old Christian girl, was abducted by a group of armed Muslim men, under the leadership of one Muhammad Naqash (subsequently, her “husband”).  According to an initial report,

Eye witnesses claim that Myra was attacked while she was traveling to her workplace as a domestic worker on Sunday afternoon…. Myra’s abductors forced her into a car and Myra tried to resist…. [The] abductors were armed and fired several shots into the air…. [T]he Christian girl’s family has filed a police report and is begging police to recover their relative….  [The girl’s mother] fears her daughter will be raped, forcefully converted to Islam, or even killed….

In the ensuing weeks and months, the girl’s parents petitioned police and court officials to rescue their daughter.  The authorities responded by concluding that Muhammad had produced a certificate proving that their 14-year-old daughter had willingly converted to Islam and married him.  The parents pointed to discrepancies regarding her age and other indicators of forgery in the documentation,  but even the Lahore High Court ruled in favor of the kidnapper/rapist.

Then, in late August, Maira managed to escape and flee to a police station, where she gave testimony, including on how she was being “forced into prostitution” and “filmed while by being raped,” with threats that the tape would be published unless she complies with the demands of her rapist/husband and friends. “They threatened to murder my whole family,” the 14-year-old girl said. “My life was at stake in the hands of the accused and Naqash repeatedly raped me forcefully.”

In an interview, a friend of Maira’s family described how the family is now in hiding and constantly on the run, adding:

Maira is traumatized. She cannot speak. We want to take her to the doctor, but we are afraid we might be spotted. We are all very frightened, but we place our trust in God.

Days before Maira escaped in August, a  married Muslim father of four kidnapped Saneha Kinza, the 15-year-old daughter of a pastor, while she was walking to church for early morning prayers. According to the report:

Saneha’s family fears that their daughter will be added to the growing number of Christian girls who, after a kidnapping and forced conversion to Islam, are married to Muslims… On July 28, Pastor Morris Masih’s family received a call from the kidnapper, who threatened them if they dared to take any action to bring Saneha home.

In another instance, a group of 12 Muslim men, led by one Muhammad Irfan, broke into a Christian man’s household, “and tried to kidnap his [13-year-old] daughter, Noor, who they planned to rape and forcefully convert to Islam,” to quote from a July 26 report. “He often teased and disturbed my daughter in the streets, but we always ignored,” the girl’s mother later explained of Muhammad, adding:

Finally, Irfan forcibly entered into my house and intended to kidnap my daughter. However, we resisted. In response, he attacked and beat my entire family who got multiple injuries. My husband and others got injuries in the attack. However, police have not registered the case against Irfan and medical staff have not provided medical aid to the injured.

The report adds that “Local supporters of Irfan have issued threats against the family… [They] have threatened to burn down their house if they pursue legal action against Irfan and the other attackers.”

On April 11, a Muslim man kidnapped and sexually assaulted another Christian girl, aged 7.  When Nadia’s father discovered she was missing on arriving home from work, he and others began a frantic search, and eventually found her in a field, “beaten and sexually assaulted.”

Two days earlier, on April 9, another group of Muslims attempted to kidnap Ishrat, aged 9. According to the report,

[The] assault took place while Ishrat was walking in the street in Qutiba. There, a group of Muslim men approached her and asked her to convert to Islam and marry Asim, one of the men in the group. When Ishrat refused, the men beat Ishrat, made derogatory remarks against Ishrat and Christianity, and attempted to kidnap Ishrat. The kidnapping, however, was averted as local villagers intervened. According to Ishrat, another man in the group named Ijaz had been harassing her before the assault. Ishrat claims that Ijaz followed her for a long time in an attempt to develop a physical relationship. Ishrat and her family reported the assault to local police. However, after reporting the incident, a group of armed Muslims attacked Ishrat’s family home. According to Ishrat’s family, the group threatened the family with severe consequences for ‘creating hurdles to their mission.’

In order to justify marriage to another 14-year-old Christian girl who was previously abducted, forced to convert to Islam, and wed to a Muslim man, on February 3, during a hearing on the case of Huma Younus, the Sindh high court in Karachi ruled that men may marry underage girls once they have their period, in direct compliance with sharia, or Islamic law. “Our daughters are insecure and abused in this country,” Huma’s mother remarked. “They are not safe anywhere. We leave them at schools or home but they are kidnapped, raped, humiliated, and forced to convert to Islam.” Marriage to underage girls is illegal due to the Sindh Child Marriage Restraint Act, which the high court ignored to side with Muslims against Christians.

Discussing this particular incident, Napoleon Qayyum, executive director of the Pakistan Center of Law of Justice, said:

Another Christian girl aged 14 was recently abducted and gang-raped by some Muslim youths… The victim is a student of grade nine and was abducted by four or five boys on her way to a local tuition center on Jan. 16, 2020. The abductors not only raped her but also obtained her signatures and thumb impressions on some papers.

Although police recovered her, the rights activist expressed his “fears the suspects will use her signed documents to produce a fake marriage certificate and religion conversion letter in a bid to escape abduction and rape charges,” which, he said, “is common modus operandi of Muslims to confuse the court and avoid justice”:

Moreover, the girls are also forced to give false statements in court that they have changed their religion of free will and had married of their own choice….  Girls belonging to minority communities often succumb to pressure and consideration for their family’s security, which has further emboldened the men belonging to the majority faith.

In a somewhat similar case, on March 1, two Muslim men abducted Saima Javid, a 13-year-old Christian girl, while she fetched water outside the family home, forcibly converted her to Islam, and married her off to a Muslim. “I was deeply depressed and thought of committing suicide when I lost my daughter,” her mother shared.  “Young Christian girls are not safe in this country. Muslims consider them as their property or slaves and therefore humiliate them as they wish.”

After confirming that “our daughters are often sexually harassed by influential Muslims,” the girl’s father added that “The police did not listen to us for five days,” and did so only after “the abduction went viral on social media.”  As a result, on March 26, the 13-year-old Christian girl appeared in court where she “testified that she had been abducted and was forced to convert to Islam and forced to marry [a Muslim man].”  Due to the negative publicity revolving around this particular case, a judge ordered her returned to her family. As the report explains, however, “This order marks a rare victory for Pakistani Christians affected by the issue of abduction, forced conversion, and forced marriage.”

The reason few authorities do anything and some even side with the abductors/rapists was explained by the Asian Human Rights Commission in a 2011 report:

The situation is worse with the police who always side with the Islamic groups and treat minority groups as lowly life forms. The dark side of the forced conversion to Islam … involves the criminal elements who are engaged in rape and abduction and then justify their heinous crimes by forcing the victims to convert to Islam. The Muslim fundamentalists are happy to offer these criminals shelter and use the excuse that they are providing a great service to their sacred cause of increasing the population of Muslims.

In short, “Christian girls are only meant for the pleasure of Muslim men”—to quote a group of Muslim men, seconds before they rammed their car into three young Christian girls, who had ignored their sexual advances while walking home from work; one died.  Talking about this incident, one human rights activist said that police were “doing little to apprehend the young men and are allegedly delaying the investigative process”:

In any other nation [than Pakistan] the perpetrators would be arrested, convicted for murder and sentenced for a long term…. Violence against Christians is rarely investigated and highly unlikely to be met with justice…. Women have a low status in Pakistan, but none more so than Christian women who find themselves under the grip or terror, especially after this attack. Muslim NGO Movement of Solidarity and Peace state[s] that around 700 Christian women in Pakistan are abducted, raped and forced into Islamic marriage every year – that figure is almost two a day and the world does nothing.

More recent statistics from 2019 indicate that “around 1000 girls from [Christian and other] religious minorities are forcibly converted to Islam every year. The numbers might [even] be higher as many cases are not even reported.”

As another indicator of prevalence, back in 2010, a Pakistani pedophile told his 9-year-old victim “not to worry because he had done the same service to other young Christian girls”—some of whom were then murdered—before mauling her.  While discussing that particular incident, another human rights activist summarized the situation in Pakistan well:

It is shameful.  Such incidents occur frequently. Christian girls are considered goods to be damaged at leisure. Abusing them is a right. According to the community’s mentality it is not even a crime. Muslims regard them as spoils of war.