quarta-feira, 26 de junho de 2019

perseguição sem fim

95 CHRISTIANS KILLED IN MALI ATTACK—‘NO ONE WAS SPARED’

June 22, 2019 by Lindy Lowry in 

Continue to pray with Christians in West Africa’s Sahel region (which includes Mali, Burkina Faso, Chad and Niger). An attack in Mali has killed an estimated 95 people, including men, women and children—a third of the village. While there are conflicting reports on the death toll, major news outlets reported “officials say 95 people have been found dead.” A contact on the ground in Mali confirmed that all those who died were Christians.

On Sunday evening, June 9, Fulani Muslim militants fired shots and set fire to the central Mali village of Sobame Da, near Sanga in the Mopti region. Many of the bodies were found burned.
A survivor of the attacks who called himself Amadou Togo told the AFP news agency: “About 50 heavily armed men arrived on motorbikes and pickups. They first surrounded the village and then attacked–anyone who tried to escape was killed.”
He added: “No one was spared–women, children, elderly people.”
According to a government statement, the attackers also killed animals and burned down houses.
A Malian security source at the site of the massacre said: “A Dogon village has been virtually wiped out.”
Mali has been immersed in conflict since 2013, when Islamist militants who had captured much of the country’s desert north established themselves in the country’s central and southern regions. They were pushed back to the Sahara in 2013 but eventually, reports the BBC, “the uprising—which had spread to the centre of Mali by 2015—decreased government control and increased the availability of weapons. ”
Throughout West Africa, especially in northern Nigeria, clashes with Fulani militants among the predominantly Muslim group have claimed thousands of lives as they raze entire villages and brutally kill and rape. In the attacks, Christians are indiscriminately targeted and Muslims are mostly spared. With less than 1 percent of professing Christians among them, they are yet unreached with the gospel. Almost 100 percent follow Islam, although there are varying degrees of dedication to Islam.

PRAYING WITH CHRISTIANS IN MALI AND THE SAHEL

Although the realities of violence like these attacks can be overwhelming, we have repeatedly seen how the Lord sovereignly uses the Body of Christ to bring hope and remind Christians on the front lines that they are not forgotten. These Christ followers are risking their lives to follow Jesus.
  • Pray that God would be near to our brokenhearted brothers and sisters in Mali and throughout Africa. Ask God to be tangibly close.
  • Ask God to pour out His Spirit of love, order and calm over these communities. Pray for safety and protection in the days ahead.
  • Ask God to intervene in this violence and bring the persecutors to justice. These attacks have gone on for too long.
  • As we see the magnitude of these attacks and previous ones, pray that God would end this movement.
  • Pray that God’s grace and mercy would be at work in this tragedy.
  • Pray with Christians and church leaders in the Sahel as God works through them to bring His comfort and strength.

domingo, 2 de junho de 2019

Beatificação de 7 bispos que se negaram a aderir ao Cisma

Celebração no Campo da Liberdade, em Blaj, reuniu dezenas de milhares de pessoas
Foto: Lusa
Blaj, 02 jun 2019 (Ecclesia) – O Papa Francisco presidiu hoje à celebração de beatificação de sete bispos romenos, considerados mártires pela Igreja Católica, que enfrentaram o regime comunista no século XX, condenando quem coloca a “ideologia” sobre as pessoas.
“Perante a feroz opressão do regime, [os bispos] demonstraram uma fé e um amor exemplares pelo seu povo. Com grande coragem e fortaleza interior, aceitaram ser sujeitos à dura prisão e a todo o tipo de maus-tratos, para não renegar a pertença à sua amada Igreja. Estes pastores, mártires da fé, recuperaram e deixaram ao povo romeno uma preciosa herança que podemos resumir em duas palavras: liberdade e misericórdia”, declarou, na homilia da Divina Liturgia que reuniu dezenas de milhares de pessoas na localidade de Blaj.
Francisco destacou que após a instauração do regime comunista na Roménia, os católicos enfrentaram uma política de “expulsão e aniquilação” que procurava silenciar as vozes dissonantes.
“É o que fazem as resistências e hostilidades que surgem no coração humano, quando no centro, em vez das pessoas, se colocam interesses particulares, rótulos, teorias, abstrações e ideologias, que, onde campeiam, nada mais fazem senão cegar tudo e a todos”, lamentou.
Sede testemunhas de liberdade e misericórdia, fazendo prevalecer a fraternidade e o diálogo sobre as divisões, incrementando a fraternidade do sangue que tem a sua origem no período de sofrimento em que os cristãos, divididos ao longo da história, se descobriram mais próximos e solidários”.
O último dia da viagem do Papa à Roménia, iniciada esta sexta-feira, é passado na região da Transilvânia, com a Divina Liturgia de beatificação dos sete bispos mártires greco-católicos (comunidade de rito oriental que reconhece a jurisdição do Papa), no Campo da Liberdade em Blaj.
O espaço está ligado à luta pela liberdade nacional e à perseguição dos católicos, durante o regime comunista do século XX, que a partir de 1948 exigia aos católicos que integrassem a comunidade ortodoxa, cuja jurisdição é nacional.
“Os novos Beatos sofreram e sacrificaram a sua vida, opondo-se a um sistema ideológico que recusava a liberdade, coercitivo dos direitos fundamentais da pessoa humana. Naquele triste período, a vida da comunidade católica foi colocada a dura prova pelo regime ditatorial e ateu: todos os bispos e muitos fiéis da Igreja Greco-Católica e da Igreja Católica de Rito Latino foram perseguidos e encarcerados”, recordou Francisco.
O Papa convidou todos os romenos a “superar o rancor com a caridade e o perdão”, alertando depois para novas “colonizações ideológicas”, de teor totalitário.
“Amados irmãos e irmãs, também hoje voltam a surgir novas ideologias que procuram, de maneira subtil, impor-se e desenraizar o nosso povo das suas mais ricas tradições culturais e religiosas, que desprezam o valor da pessoa, da vida, do matrimónio e da família”, advertiu.
No final da Missa, o Papa recitou a oração do Regina Coeli, antes da qual se dirigiu de novo à multidão, agradecendo o acolhimento que recebeu, por parte das autoridades religiosas e civis, na Roménia.
Aqui em Blaj, terra de martírio, liberdade e misericórdia, presto homenagem a vós, filhos da Igreja Greco-Católica, que, desde há três séculos, testemunhais com ardor apostólico a vossa fé. Que a Virgem Maria estenda a sua proteção materna sobre todos os cidadãos da Roménia, que sempre, ao longo da história, confiaram na sua intercessão. A Ela confio todos vós e peço-lhe que vos guie no caminho da fé para avançardes rumo a um futuro de autêntico progresso e paz e contribuirdes para a construção duma pátria cada vez mais justa e fraterna”.
Após a oração de bênção e consagração do ícone dos novos beatos, o cardeal Lucian Muresan dirige uma saudação ao Papa e, em nome da Igreja Greco-Católica Romena, oferece-lhe um presente de prata contendo algumas relíquias dos novos beatos.
OC
Os sete novos beatos da Igreja Católica
D. Vasile Aftenie, bispo e vigário-geral de Bucareste e do Vechiu Regat, faleceu no dia 10 de maio de 1950, no hospital prisional de Vacaresti, com 51 anos.
D. Valeriu Traian Frentiu, bspo de Oradea e decano dos bispos greco-católicos, morreu no dia 11 de julho de 1952, na prisão de Sighet; tinha 77 anos de idade.
D. Ioan Suciu, administrador apostólico da Igreja Metropolitana de Blaj, morreu de fome e por falta de tratamento médico em 27 de junho de 1953 na prisão de Sighet aos 46 anos.
D. Titus Liviu Chinezu, ordenado bispo na clandestinidade em 1949, faleceu no dia 15 de janeiro de 1955 na prisão de Sighet, doente, na ausência de qualquer tratamento médico; tinha 51 anos de idade.
D. Ioan Balan, bispo de Lugoj, morreu no dia 4 de agosto de 1959, aos 79 anos, no Mosteiro de Ciorogarla, onde se encontrava em prisão domiciliaria depois de ter sido separado dos outros três bispos que sobreviveram na prisão de Sighet.
D. Alexandru Rusu, bispo de Maramures, morreu aos 79 anos, no dia 9 de maio de 1963, na prisão de Gherla, onde cumpria uma sentença de prisão perpétua recebida em 1957 por “instigação e alta traição”.
D. Iuliu Hossu, bispo de Cluj-Gherla, que leu a declaração de união de 1918 em Alba Iulia (ato fundador da Roménia moderna), sobreviveu à prisão em Sighet; viveu em prisão domiciliária no Mosteiro de Caldarusani, onde morreu em 1970, com 85 anos de idade; foi nomeado cardeal em segredo (in pectore) em 1969, pelo Papa Paulo VI.