sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

90 mil cristãos foram mortos em 2016


 Quarta, 04 Janeiro 2017 13:44

90 mil cristãos foram mortos em 2016

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Mulher sul-sudanesa em frente à paróquia do campo de refugiados de Kakuma, no Quênia.
Mulher sul-sudanesa em frente à paróquia do campo de refugiados de Kakuma, no Quênia.
Cerca de 90 mil cristãos foram mortos por causa da sua fé no decorrer do ano passado. Além disso, “500 a 600 milhões” não conseguem “professar a sua fé de modo totalmente livre no mundo de hoje”. Estes dados são estimados pelo Centro de Estudos Novas Religiões, com sede em Turim.
Segundo o diretor deste Centro, o professor Massimo Introvigne, em declarações à Rádio Vaticano, estes dados indicam que um cristão é assassinato a cada seis minutos.
A maioria destas mortes violentas, cerca de 70%, ocorreu na África, em resultado de conflitos tribais, sendo que, a grande maioria dos casos restantes “derivam de atentados terroristas, destruição de povoados cristãos” e perseguições da responsabilidade de governos, como é o caso da Coreia do Norte.
Este estudo confirma os dados revelados por outras instituições, como a ACN, que no final do ano passado publicou um Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo, no qual se pode concluir igualmente que os cristãos são, de fato, o grupo religioso mais perseguido no mundo.
Quase simultaneamente à divulgação deste trabalho do Centro de Estudos Novas Religiões, a Agência Fides do Vaticano revelou que 28 agentes pastorais da Igreja Católica foram assassinados no ano passado, o que significou mais seis mortos do que em 2015.
Entre todos os “agentes da Igreja católica assassinados” no decorrer do ano passado, ganha expressão, pela violência e dimensão midiática que lhe foi dada, o caso do padre Jacques Hamel, decapitado em 26 de Julho na igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, na França, enquanto celebrava a Santa Missa.
No entanto, segundo revela a Fides, a maioria das mortes não ocorreu na Europa, apenas esse caso é registado. Já na América, houve 12 assassinatos. África registrou oito mortes e a Ásia sete.
Ainda segundo esta agência de notícias, entre 2004 e 2015 morreram mais de 300 agentes pastorais da Igreja Católica, número que inclui três bispos.

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