sábado, 26 de julho de 2014

Perseguição tipo nazista.

1º de agosto, dia de Oração pelos Cristãos perseguidos no Iraque, Síria e Oriente Médio.

A letra Nun, no alfabeto arábico, equivalente ao nosso "N", é usada pelos maometanos para designar os cristãos como "Nazarenos". O símbolo é pintado em casas e estabelecimentos de cristãos para que fiquem marcados e sofram as consequências cruéis por manterem sua Fé.
A letra Nun, no alfabeto árabe, equivalente ao nosso “N”, é usada pelos maometanos para designar os Cristãos como “Nazarenos”. O símbolo é pintado em casas e estabelecimentos de Cristãos para que fiquem marcados e sofram as consequências cruéis por manterem sua Fé.
Sexta-feira, 1º de agosto de 2014. Esta foi a data escolhida pela Fraternidade Sacerdotal São Pedro (FSSP) para ser o dia mundial de Adoração Pública a Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento em súplica por nossos irmãos perseguidos no Iraque, Síria e Oriente Médio:
A Fraternidade Sacerdotal de São Pedro pede a todos os seus apostolados no mundo inteiro que dediquem o dia 1º de agosto, uma sexta-feira, à oração e penitência pelos cristãos que estão sofrendo uma terrível perseguição no Iraque, na Síria e em outros lugares no Oriente Médio.
O dia 1º de agosto cai numa Primeira Sexta-Feira do mês e é a Festa de São Pedro em Cadeias, que é celebrada como Festa de Terceira Classe nas casas e apostolados da FSSP. É a festa em que lemos sobre o grande poder da oração perseverante dos membros da Igreja: “Pedro estava assim encerrado na prisão. Mas a Igreja orava sem cessar por ele a Deus.” (Atos 12:5)
Essa festa de nosso Patrono deve ser um convite aos fiéis, para que se unam a nós em Horas Santas e outras orações adequadas para implorar à Santíssima Trindade que esses membros do Corpo Místico possam perseverar na fé, e que, como São Pedro, possam ser libertos dessa terrível perseguição. Que esse dia nos faça lembrar do forte contraste que existe entre os nossos dias de férias e comodidade e da luta diária deles pela sobrevivência, uma vez que eles estão sendo assassinados ou exilados de seus lares. (Fonte)
Tomamos a liberdade de conclamar  nossos leitores a se unirem a esta feliz e necessária iniciativa da FSSP, através de Missas (celebradas especificamente com este propósito pelos sacerdotes que nos lêem, ou assistidas devotamente pelos leigos), horas santas, confissões, jejuns, etc, nessa intenção. Especialmente por se tratar da Primeira Sexta-feira do Mês, dia dedicado ao Sacratíssimo Coração de Jesus, recorramos à Fonte de Misericórdia em favor de nossos irmãos do Oriente.
Créditos: Rorate-Caeli

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Silêncio dos culpados. Perseguição ao cristianismo.

24 JULHO, 2014

Editorial de importante jornal quebra o silêncio da mídia: Por que a conspiração global de silêncio a respeito da perseguição de Cristãos no Iraque?

Por Rorate-Caeli | Tradução: Teresa Maria Freixinho – Fratres in Unum.com: Para grande honra do Le Figaro, de longe o maior e mais antigo diário de notícias francês, nesta quarta-feira ele se tornou o primeiro grande jornal internacional a publicar em sua primeira página, e como principal manchete, a perseguição dos cristãos no Iraque: “O Calvário dos Cristãos do Iraque”.
Também em sua capa, o principal editorial era “Silence, on persécute!” (Silêncio, estamos perseguindo!), uma acusação direta terrível aos cúmplices desse genocídio, aqueles que estão em silêncio em todo o Ocidente, a começar pelos meios de comunicação, uma opinião pública sempre propensa a manifestações (mas não desta vez!) e, de modo particular, os governos das nações cujas populações são na maioria cristãos ao menos de nome.
LE FIGARO – Editorial
por Étienne de Montety
Silêncio, Estamos Perseguindo!
O Estado Islâmico declarou  guerra aos cristãos de Mosul. Instados a deixarem o “Califado” ou se sujeitarem ao pagamento de imposto de “Infiel”, destinados à vingança popular por esse “N” – como em “Nazareno” – inscrito em suas casas, os discípulos de Jesus Cristo, transformados em cidadãos de segunda classe, em breve não terão outra escolha a não ser se “converterem” ou perecerem pela espada…
A intolerância não está mais escondida. Ela é reivindicada pelo chefe Abu Bakr al-Baghdadi, que se faz chamar de Ibrahim. Uma ironia sinistra: Ibrahim é o nome árabe de Abraão, o pai dos crentes, que veio do Iraque, sob cujo nome os muçulmanos e cristãos da região deveriam se reunir e viver em paz.
Os cristãos do Iraque eram 1 milhão antes da intervenção americana. Atualmente eles não passam de 400.000. A cada onda de humilhações, violência, perseguições, eles percorrem o caminho do êxodo. Um desses exilados, Joseph Fadelle, contou, em um livro, “O Preço a Pagar” (Le Prix à payer), a respeito do destino terrível reservado a seus correligionários por muitos anos. Com a instalação do “Califado”, a ameaça agora é clara: olhem o inimigo, cristandade!
Certamente, vozes importantes se elevam em indignação: há meses o Papa Francisco soou o alarme e assegurou sua compaixão a seus irmãos. O Secretário Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, acaba de condenar um “crime contra a humanidade.” Agências internacionais estão preocupadas e elevam o seu tom. E aí? A opinião pública europeia, tão ávida para mobilizações, petições, manifestações de todo tipo… E neste caso, nada! Silêncio, estamos perseguindo!
Permaneceremos surdos por mais tempo?
Será que terá que acontecer um massacre fora das férias de verão para nos mexermos? Após oTour de France? Antes das grandes multidões de férias? Diante da aterrorizante procissão de horrores, expulsões, assassinatos em Mosul, exibiremos apenas a nossa indiferença? Cristãos ou não cristãos, continuaremos surdos por quanto tempo ainda diante dessas terríveis palavras do Evangelho ressoando em todo mundo: “Se eles permaneceram em silêncio, as pedras gritarão!

Bombardeios aéreos pelas forças armadas sudanesas destroem comunidades e hospitais cristãos.

 JULHO, 2014

Sudanesa condenada à morte por se casar com cristão é recebida pelo Papa no Vaticano.

Meriam Ibrahim foi libertada depois de seu caso gerar repercussão internacional
O Globo – CARTUM – Condenada à morte por se casar com um cristão, a sudanesa Meriam Ibrahim pode, enfim, sentir-se segura. Em maio deste ano, ela recebeu a pena capital após ser acusada de apostasia (abandono à religião) por ter deixado a fé islâmica. Em seguida, foi libertada, mas impedida de deixar o Sudão. Nesta quinta, finalmente, Meriam foi levada à Itália e recebida pelo primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi. Ela e se encontrou com o Papa Francisco na Casa Santa Marta, no Vaticano.
Papa Francisco expressou “sua gratidão e alegria” pela chegada da sudanesa - L’Osservatore Romano / AP
Papa Francisco expressou “sua gratidão e alegria” pela chegada da sudanesa – L’Osservatore Romano / AP
Mãe de uma criança de 2 anos, Meriam estava grávida quando recebeu sua sentença. Ela foi obrigada a dar à luz na cadeia. Nesta quinta, a sudanesa de 27 anos chegou ao aeroporto Ciampino de Roma acompanhada de sua família e do vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Lapo Pistelli, que foi ao Sudão para buscá-la na quarta-feira. Ela foi liberada após intensas negociações diplomáticas do governo italiano, e o Vaticano encerrou um calvário que durou quase um ano.
“Hoje estamos felizes, este é um dia de celebração”, disse Renzi enquanto cumprimentava Ibrahim e sua família, ao lado de sua esposa Agnese.
Pistelli conheceu Ibrahim há duas semanas na Embaixada dos EUA em Cartum, onde ela e sua família se refugiaram depois de uma tentativa frustrada de ir para os EUA.
A sudanesa disse que seu passaporte só foi devolvido a ela na embaixada na quarta-feira à tarde e, então, ela foi informada de que poderia sair com seus filhos. “Enquanto estávamos fazendo os procedimentos finais ela nem sabia se ela iria poder ir”, disse Pistelli, que deixou a Itália na quarta-feira à noite para buscar Ibrahim. Segundo o vice-ministro, ela e seus dois filhos estão em excelente saúde.
Lapo Pistelli disse que o papa Francisco havia expressado “sua gratidão e alegria” quando soube que Ibrahim tinha chegado. Ela será transferida para os EUA em alguns dias.
A prisão de Ibrahim e a sentença de morte foram criticadas pela comunidade internacional. Libertada por pressões externas, ela foi novamente detida ao tentar deixar o Sudão. A mulher chegou a dar à luz algemada em uma cela em Cartum em maio. Os casamentos que misturam duas fés não são reconhecidos no país. Ibrahim foi denunciada pelo próprio pai. No entanto, ela insistiu que foi criada na fé cristã por sua mãe, ortodoxa etíope, depois que seu pai as deixou quando ela era uma criança.
Lideranças estrangeiras demonstraram preocupação com o caso. John Kerry, secretário de Estado americano, pediu a revogação das leis que proíbem a conversão de muçulmanos para outras religiões, enquanto grupos de direitos humanos pediam a libertação de Meriam. Em junho, o Supremo Tribunal do Sudão suspendeu a sentença de morte.
Tentativa anterior de Ibrahim deixar o país com seu marido Daniel Wani, um cidadão americano, foi impedida pelas autoridades, dias depois de sua libertação da prisão, sob a alegação de estar com documentos “falsos”. Ibrahim negou a afirmação.
Grupos de direitos humanos aplaudiram a notícia de que Ibrahim tinha finalmente sido permitida de deixar o Sudão, mas destacaram que a repressão aos cristãos no país norte-africano continua.
A diretora Olivia Warham da Waging Peace, ONG do Reino Unido que luta contra o genocídio e violações sistemáticas dos direitos humanos no Sudão, disse que milhões de cristãos sudaneses enfrentaram brutalidade diária e limpeza étnica do regime sudanês.
“Três anos atrás, o presidente Omar al-Bashir deixou claro que não haveria espaço para os não-muçulmanos no Sudão islâmico. Ele tem honrado sua palavra, esmagando os dissidentes e matando sistematicamente as minorias étnicas e religiosas. Bombardeios aéreos comuns pelas forças armadas sudanesas destroem comunidades e hospitais cristãos, forçando as pessoas a fugir de suas áreas para esconder nas montanhas de Nuba”, afirmou. Para Warham, é chocante que a ideologia de eliminação do presidente provoca somente ocasionais palavras de pesar da comunidade internacional, quando sanções inteligentes deveriam ser impostas aos arquitetos dessas atrocidades.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Fim do cristianismo no Iraque.

20/07/2014 

Cristiani in Iraq, tramonta il “sogno” della Piana di Ninive

 
 
Iraq, la preghiera dei cristiani
(©Reuters)
(©REUTERS) IRAQ, LA PREGHIERA DEI CRISTIANI

Con l’espulsione dei battezzati da Mosul sembrano eclissarsi tutte le prospettive proposte per assicurare la permanenza di comunità cristiane autoctone nello spazio dell’antica Mesopotamia. Da quella “identitaria” a quella “mimetica”

GIANNI VALENTEROMA
A Mosul i militanti dell’auto-proclamato Califfato Islamico hanno occupato chiese e conventi, distrutto statue mariane, divelto croci, bruciato l’arcivescovato siro-cattolico e imposto ai cristiani l’ultimatum: o andate via, lasciando le vostre case e i vostri beni, o pagate la “tassa di protezione”, o vi convertite all’Islam, o morite. Gli ultimi battezzati ancora presenti in città dopo la fuga di massa di giugno sono scappati verso Dohuk, Qaraqosh, Kramles,  Tilkif e altri centri della Piana di Ninive saldamente presidiati dai Peshmerga e dalle forze armate regolari che rispondono al governo autonomo del Kurdistan iracheno. La fuga verso la salvezza assicurata dai “protettori” curdi – che hanno preso anche il controllo di Kirkuk – fa affondare almeno temporaneamente il “progetto della Piana Di Ninive” coltivato da tempo immemore in seno alle comunità cristiane irachene, che puntava a creare in quell’area una regione autonoma da assegnare ai cristiani, per realizzare almeno in parte il sogno ancestrale di un “focolare nazionale” indipendente riservato alle comunità caldee, assire e sire. Sorprende sapere che ancora lo scorso 5 giugno,  soltanto 4 giorni prima della offensiva lanciata su Mosul dai jihadisti dello Stato Islamico dell’Iraq e del Levante (ISIL), un gruppo di politici e amministratori locali di sigle politiche di matrice cristiana – a cominciare dall’Assyrian Democratic Movement - si erano incontrati a Dohuk per rilanciare il progetto di una Provincia autonoma nella Piana di Ninive, e avevano anche deciso di inviare una delegazione di politici cristiani iracheni negli USA per ravvivare intorno alla causa il sostegno degli ambienti politici internazionali e delle comunità cristiane irachene in diaspora. Nei discorsi dei promotori, la creazione di una Provincia indipendente “dedicata” ai battezzati rappresentava l’unico strumento in grado di tutelare la sopravvivenza di una componente cristiana autoctona in seno alla nazione irachena.


Intorno alla Piana di Ninive si  concentrano da secoli le opzioni contrastanti e i nodi da sciogliere per garantire la permanenza di comunità cristiane autoctone nello spazio dell’antica Mesopotamia. Dopo i fasti della Chiesa nestoriana dei primi secoli cristiani e le persecuzioni subite sotto i turchi selgucidi e poi sotto i mongoli al tempo del Tamerlano, in epoca ottomana quel che sopravviveva dell’antica Chiesa assira d’Oriente era sopravvissuto per secoli arroccandosi proprio tra le tribù assire concentrate tra i contrafforti montuosi del Kurdistan, nel territorio tra Mosul, l’Hakkari e il lago Urmia. In quel lungo tempo d’isolamento la fisionomia stessa della Chiesa assira d’Oriente aveva portato a compimento la sua immedesimazione con l’etnia assira. L’isolamento tribale si era rotto parzialmente solo con l’arrivo dei missionari cattolici latini. Nel 1553, alcuni vescovi assiri avevano scelto di riaffermare la piena comunione col vescovo di Roma. Così è nata la Chiesa caldea, con a capo un Patriarca, divenuta col tempo maggioritaria in seno al cristianesimo iracheno, e che rispetto ai cristiani “assiri” di solito ha trovato anche nel suo legame con la Sede romana un prezioso antidoto alle derive del particolarismo etnico. Lo si è potuto sperimentare più volte anche nel diverso approccio davanti ai rivolgimenti geo-politici dell’area, e alle manovre politico-militari attuate in Asia centrale dalle potenze straniere. Durante la prima guerra mondiale, agenti britannici infiltrati in Kurdistan avevano arruolato gli assiri con la promessa di appoggiare la creazione di uno Stato assiro indipendente alla fine del conflitto. Anche nell’Iraq sotto mandato britannico i combattenti assiri avevano affiancano le truppe del Regno Unito nella repressione delle insurrezioni sciite e curde, continuando a rivendicare lo statuto di “Stato nello Stato” sotto l’autorità temporale del Catholicos. Un’ostinazione “indipendentista” punita con ferocia dal nuovo Stato indipendente, imbevuto di nazionalismo arabo e intenzionato a colpire tutti i particolarismi etnico-religiosi che mettevano a rischio l’unità nazionale. Nell’agosto 1933, in tutta la provincia di Mosul le truppe regolari avevano infierito con massacri non solo contro gli assiri ma anche contro siri, armeni, caldei. Nelle sole regioni di Dohuk e di Cheikhan erano stati messi a ferro e fuoco 65 villaggi cristiani mentre il Catholicos assiro, espulso, trovava rifugio negli Stati Uniti e le comunità assire in diaspora divenivano custodi fuori frontiera del nazionalismo assiro, coltivando per tutto il Novecento il miraggio di “Assiria”, la Patria assira indipendente.


Da canto suo, da quel momento la Chiesa caldea ha puntato sulla carta dell’integrazione “panaraba” e accantonando la rivendicazione di ogni particolarismo etnico-nazionale. Mentre Sembrava affievolirsi il miraggio di un focolare nazionale assiro-caldeo, i cristiani rimasti in Iraq si arabizzavano culturalmente, con un’attitudine mimetica e minimalista grazie alla quale i caldei iracheni hanno attraversato i decenni del militar-socialismo baathista subendo limitazioni e soprusi ma riuscendo comunque a sopravvivere e a crescere, anche nelle grandi città dell’Iraq centro-meridonale, fino agli interventi militari a guida nord-atlantica. La condanna espressa dalla Chiesa caldea guidata dal Patriarca Raphael I Bisawid alle operazioni a guida Usa Desert storm (’91) e Iraqi freedom (2003), ha trovato una formidabile sponda a Roma, in Giovanni Paolo II e nella diplomazia vaticana. In quegli anni i cristiani d’Iraq si sono sottratti al sospetto di complicità coi “nuovi crociati” d’Occidente che serpeggiava tra i loro connazionali musulmani. Ma negli anni successivi, anche loro non sono rimasti immuni al contagio delle pulsioni settarie e nazionaliste scatenate dopo la fine del regime di Saddam. La linea “mimetica” che configurava l’assimilazione culturale e politica dei cristiani nel milieu arabo è sembrata venire sconfessata, soprattutto sotto la spinta dei circoli “assiri” e “caldei” operanti nella comunità della diaspora sparse in Nord America. Negli anni del Patriarca Emmanuel III Delly, il revanscismo identitario ha segnato anche alcune dichiarazioni dei vertici della Chiesa caldea che si esprimevano sulla scena pubblica come leadership di una minoranza etnico-nazionale in lotta per la salvaguardia dei propri diritti sociali, politici e culturali nel settembre 2003  - per fare un esempio - i vescovi caldei scrivevano al funzionario Usa Paul Bremer – a quel tempo amministratore civile dell’Iraq - per protestare contro la totale assenza di caldei nel governo transitorio, parlando come custodi di un’identità etnica, più che religiosa («i caldei rappresentano la terza comunità etnica dell’Iraq, subito dopo gli arabi e i curdi »).

Negli ultimi tempi, con l’elezione del Patriarca Louis Raphael I Sako, le pulsioni identitario-nazionaliste in seno alla leadership caldea avevano  registrato una forte battuta d’arresto. L’attuale Patriarca non ha mai sostenuto i progetti di una Piana di Ninive organizzata come provincia “cristiana” autonoma e protetta, surrogato del mito dell’Assiria “indipendente”, e ha sempre denunciato l’esplosione dei settarismi come un pericolo esiziale per la sopravvivenza stessa di quel che rimane delle comunità cristiane in territorio iracheno dopo l’esodo seguito agli interventi armati occidentali. Adesso, la ferocia jihadista dei fiancheggiatori del Califfato islamico fa piazza pulita dell’idea stessa di convivenza tra diversi. Ne fanno le spese non solo i cristiani, ma anche gli sciiti, i curdi, gli Yezidi, gli stessi sunniti non contagiati dal furore islamista. Per i cristiani di Mosul e dei villaggi della Piana di Ninive, rimane aperta la prospettiva di continuare a vivere sotto la protezione delle milizie curde, in un Kurdistan di fatto indipendente. Così sembrano sul punto di realizzarsi i piani di chi a Erbil puntava da tempo - anche con generose elargizioni - a guadagnare il sostegno delle minoranze cristiane alla causa indipendentista curda, inglobando  nel futuro Stato indipendente anche la pianura di Ninive come “riserva assiro-caldea” tollerata all’interno di uno stato etnico curdo.

Il musulmano che si è fatto uccidere per i cristiani di Mosul

 
 
Cristiani lasciano Mosul
(©Afp)
(©AFP) CRISTIANI LASCIANO MOSUL

Il sito caldeo ankawa.com racconta: un docente universitario ha parlato apertamente contro la persecuzione verso i cristiani ed è stato ucciso. Intanto lo Stato islamico ha fissato in 450 dollari al mese la tariffa della jizya

GIORGIO BERNARDELLI

Non ha accettato di rimanere in silenzio di fronte alle violenze contro i cristiani di Mosul, costretti alla scelta tra la conversione all’islam, il pagamento della jizya (la tassa islamica per i non musulmani) o la fuga. Così il professor Mahmoud Al 'Asali, un docente di legge del dipartimento di pedagogia dell’Università di Mosul, ha avuto il coraggio di schierarsi apertamente contro questa forma brutale di costrizione, da lui giudicata contraria ai dettami dell’islam. Un gesto che - però - ha pagato con la vita: i miliziani dell’Isis lo hanno ucciso ieri a Mosul.

A riferire la notizia è il sito caldeo ankawa.com, uno dei più tempestivi nell’aggiornare sul calvario vissuto dai cristiani nel nord dell’Iraq. Tra i tanti fatti tragici di queste ore ha voluto che comunque non fosse dimenticato questo atto di grande coraggio compiuto da un musulmano. Il professor Al 'Asali sapeva infatti certamente quello che rischiava: a Mosul tutti sanno che a Raqqa, la città siriana dove lo Stato islamico dell’Iraq e del Levante governa già da un anno, sono tantissimi gli attivisti per i diritti  umani che hanno pagato con la morte la loro opposizione all’intolleranza dell’Isis. Eppure Al 'Asali ha ritenuto lo stesso di non poter stare in silenzio.

Come stanno facendo anche tanti altri musulmani, che da ieri a Baghdad hanno lanciato la campagna «Io sono iracheno, io sono cristiano» come risposta alle lettere N di «nazareni» tracciate sui muri delle case dei cristiani di Mosul. Alcuni di loro si sono presentati anche con un cartello con questo slogan, ieri, fuori dalla chiesa caldea di San Giorgio a Baghdad e hanno postato la foto su Facebook.


Segnali contro corrente che non fermano – però - la follia dei fondamentalisti dello Stato islamico. Così oggi sono andati avanti con il loro proposito di pulizia etnica, diffondendo le tariffe della jizya, la tassa islamica «di protezione» che dovrebbero pagare tutti i non musulmani che volessero restare o tornare a Mosul. La cifra indicata è di 450 dollari al mese, una somma iperbolica per chi vive oggi nel nord dell’Iraq. Sempre oggi è giunta anche la notizia di un altro luogo cristiano carico di storia nel nord dell’Iraq, caduto nelle mani dello Stato islamico: si tratta del monastero siro cattolico di Mar Benham, vicinissimo a Qaraqosh, la citta cristiana della piana di Ninive, dove è scappata la maggior parte dei cristiani. A Mar Benham la presenza monastica risale addirittura al IV secolo. «Hanno imposto ai tre monaci e ad alcune famiglie residenti nel monastero di andar via e di lasciare le chiavi», ha raccontato all’agenzia Fides il vescovo siro cattolico di Mosul, Yohanna Petros Moshe. Il monastero - riferisce il sito Bagdadhope - era stato restaurato nel 1986 diventando luogo di pellegrinaggio per i cristiani ma anche per alcuni musulmani.

domingo, 20 de julho de 2014

Heresia Iconoclasta e a perseguição religiosa, no Brasil.

Evangélicos invadem igreja e destroem imagens de santos

RENE MOREIRA - ESPECIAL PARA O ESTADO
17 Julho 2014 | 13h 17

Um suspeito acabou preso e alegou ter feito por não acreditar na idolatria às estátuas; ocorrência foi em templo de Sacramento (MG)

SÃO PAULO - Por causa de religião, dois jovens evangélicos invadiram a igreja matriz, no centro de Sacramento, em Minas Gerais, e destruíram oito imagens de santos nesta quarta-feira, 16. Um dos rapazes, de 20 anos, foi localizado e alegou ter feito isso por não concordar com a idolatria às estátuas comum na Igreja Católica. Ele foi autuado e foi preso. Outro suspeito fugiu e está sendo procurado.
O ataque revoltou os católicos da cidade, pois um dos alvos foi a imagem de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento, tombada pelo Patrimônio Histórico e que aguardava data de coroação no Vaticano.
A prefeitura local divulgou uma nota lamentando a "violência religiosa".

sexta-feira, 4 de julho de 2014

DESTRUIÇÃO DO CRISTIANISMO NO IRAQUE

3 JULHO, 2014 FRATRES IN UNUM

Iraque. “Eu me pergunto se algum dia vamos conseguir voltar para lá”.

AIS – A cidade iraquiana de Mossul se encontra em situação dramática desde o recente ataque apoiado provavelmente pelo grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS, na sigla em inglês). O arcebispo caldeu dom Amel Shimon Nona manifestou à Ajuda à Igreja que Sofre a sua preocupação com a situação: “Não sabemos ainda de que grupo se trata. Alguns falam do ISIS, outros que são elementos de várias facções. Temos que esperar para ter uma compreensão melhor da situação real. O que é verdade é que são extremistas, muitos já os viram patrulhando as ruas”.
Arcebispo Caldeu Dom Amel Shimon Nona
Há notícias que indicam que o ISIS atacou quatro igrejas e um mosteiro. “Recebemos ameaças porque agora todos os fiéis fugiram da cidade. Eu me pergunto se algum dia vamos conseguir voltar para lá”, prossegue o arcebispo.
O arcebispo explica que os enfrentamentos começaram na quinta-feira, 5 de junho, mas se limitaram inicialmente a certas áreas da parte ocidental da cidade. “Mais da metade dos habitantes e toda a comunidade cristã fugiram imediatamente para a planície vizinha de Nínive. Até as 5 da manhã desta terça-feira estivemos recebendo famílias em fuga e tentando encontrar alojamento para elas nas escolas, nas salas de catequese, em casas abandonadas”. O prelado está agora em Talkif, povoado a três quilômetros ao norte de Mossul.
Em 2003, a comunidade cristã de Mossul tinha 35.000 fiéis. Nos onze anos seguintes ao começo da guerra, o número caiu tragicamente para cerca de 3.000. “Agora, é provável que não tenha sobrado ninguém”, declara dom Nona.
“Continuamos orando para que o nosso país possa finalmente encontrar a paz (…) Não é fácil depois de tantos anos de sofrimento, mas nós, cristãos iraquianos, estamos firmes em nossa fé e temos que manter a esperança, mesmo na perseguição. É um grande desafio, especialmente depois do que aconteceu nestes dias”.