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Terroristas islâmicos expulsam 80 mil cristãos de suas casas em Moçambique
sexta-feira, 6 de outubro de 2023
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023
terça-feira, 10 de janeiro de 2023
As mentiras: Revista Oeste
A ERA DA GRANDE MENTIRA
OBrasil tem desde o dia 1º de janeiro de 2023 uma religião oficial do Estado: a mentira, o tempo todo e em todas as questões, com método, cálculo e um sistema de operação. Não é nenhuma novidade. Mentir como política pública é um dos fundamentos básicos de regimes de esquerda que querem mandar no governo para sempre. Foi assim na Rússia comunista de Stalin, onde a verdade era unicamente aquilo que o governo certificava como sendo verdade; é assim em Cuba, de 1959 até hoje. Se um jornalista, ou quem quer que fosse, perguntava sobre os presos políticos que lotavam os campos de concentração da ditadura estalinista, a resposta era: “Não há presos políticos na Rússia. Não há campos de concentração na Rússia”. É a mesma coisa em Cuba, quando se pergunta sobre a ditadura de Fidel Castro: “Há eleições livres em Cuba. Há liberdade de opinião em Cuba”. É negacionismo no último grau. O regime elimina a realidade dos fatos, dos números e das evidências visíveis, em todos os discursos, documentos e atos oficiais. Em seu lugar entra uma nova realidade, fabricada pelo governo e repetida pelos políticos de partido único e pela imprensa de um jornal só. A principal característica dessa nova realidade é não existir.
O quadro que Lula atribuiu a Bolsonaro, na verdade, é uma fotografia perfeita do que ele próprio e a sucessora que inventou fizeram com o Brasil entre 2003 e 2016
A posse de Lula na presidência da República é provavelmente a tentativa mais flagrante de uso da mentira como política de Estado que o Brasil já viu em sua história. Nada do que foi dito ou apresentado ao público no dia 1º de janeiro em Brasília tem algum contato com qualquer coisa que se possa chamar de verdade — e talvez nenhum fato comprove isso com tanta clareza quanto a frase mais indignada do primeiro discurso de Lula como presidente. “Desorganizaram a governança da economia”, disse ele, referindo-se ao governo de seu antecessor. “Dilapidaram as estatais e os bancos públicos. Entregaram o patrimônio nacional. Os recursos do país foram rapinados para saciar a cupidez de rentistas e acionistas privados das empresas públicas.” O Brasil que ele recebe, segundo o discurso, é um amontoado de “ruínas terríveis”. É uma das declarações mais alucinadas jamais feitas por qualquer presidente deste país, em qualquer época. Lula não citou um único fato, um único número, absolutamente nada, para sustentar qualquer das palavras que disse. É pura Rússia, ou Cuba, com as lendas oficiais que os seus governos impõem à população. Como acontece lá, a realidade objetiva é exatamente o contrário do que afirmou — o quadro que Lula atribuiu a Jair Bolsonaro, na verdade, é uma fotografia perfeita do que ele próprio e a sucessora que inventou, Dilma Rousseff, fizeram com o Brasil entre 2003 e 2016.
Lula recebe a economia com inflação inferior a 6% ao ano, menos que a dos Estados Unidos, a menor taxa de desemprego desde a recessão de Dilma, e as estatais com um lucro de 250 bilhões em 2022. O Banco do Brasil, especificamente, lucrou 30 bilhões no ano passado — o melhor resultado da sua história. Como o presidente da República pode dizer, em discurso oficial, que o banco foi “dilapidado”? O saldo na balança comercial em 2022 foi recorde, com mais de US$ 60 bilhões. As reservas internacionais estão acima de 320 bilhões, também em dólares — e por aí se vai, um fato em cima do outro, tudo flagrantemente oposto ao que Lula afirmou. Nem uma das figuras principais da coreografia da posse, a catadora de lixo que lhe passou a faixa presidencial, é de verdade. A figura foi inventada para simbolizar os “33 milhões” que “passam fome” — por sinal, um número simplesmente absurdo, fruto direto de propaganda lulista explícita, e que já foi comprovado como falso. Mas a “catadora de lixo” é estudante de Direito, presidente de uma “Central de Materiais de Recicláveis do Distrito Federal e Entorno” e “secretária nacional” da “Mulher e Juventude” da Unicatadores; circulam na internet imagens de uma viagem que fez a Roma. É tão catadora de lixo como Lula é “operário”. A imagem que tentaram vender, de qualquer forma, é puro fake. Se ela é mesmo quem o roteiro da posse quis mostrar que é, fica sem resposta a seguinte questão: como continua catando lixo se começou a fazer isso, pelo que diz a propaganda da posse, 20 anos atrás? Quer dizer, então, que o símbolo da luta “contra a pobreza” exibido ao público atravessou os dois governos de Lula, mais os dois de Dilma, e até hoje não conseguiu sair da miséria? É essa a lógica da realidade oficial do regime que começa; é o mundo falso de Lula, do PT e do Jornal Nacional, como na Rússia comunista era o mundo do Pravda.
Na nova religião oficial do Brasil Lula não é um político que foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em três instâncias e por nove juízes diferentes; também não passou 20 meses trancado numa cela de cadeia. É como se tudo o que aconteceu não tivesse acontecido. Não houve as confissões de corrupção por parte de diretores da Petrobras durante o seu governo. Não houve devolução voluntária de dinheiro roubado. Não houve empreiteiros de obras públicas que confessaram ter comprado os favores de Lula, foram para cadeia e se delataram uns aos outros. O presidente diz, como se estivesse fazendo um imenso favor ao povo brasileiro, que vai “salvar” a Petrobras e fazer dela de novo o que era. Mas a realidade fabricada por Lula e o seu sistema, para substituir a realidade comprovada, não diz que a Petrobras do seu tempo era a Petrobras que comprou a montanha de ferro-velho da refinaria americana de Pasadena, uma das negociatas mais grosseiras jamais cometidas contra o Estado brasileiro — ou que foi roubada durante anos pela construção da Refinaria Abreu e Lima, que deveria custar US$ 2 bilhões, já custou mais de 20 bi e ainda não está pronta, por falhas primitivas no projeto. É essa a Petrobras, que quase foi à falência nos governos do PT, e se viu condenada por tribunais internacionais a pagar bilhões de dólares por roubar os acionistas, que ele quer de novo.
Na verdade, no mundo de ficção que está criado no Brasil desde o dia 1º de janeiro, não existe a palavra “corrupção”. Não se falou uma sílaba sobre o tema, nem no discurso de posse e nem em qualquer manifestação oficial; a era Lula-Dilma foi a mais corrupta da história brasileira, ou mundial, mas nada disso aconteceu. Não há o reconhecimento de nenhum erro, mesmo involuntário. Não se lamenta nada, nem se pede desculpas por nada. A mentira como política de Estado sustenta que o Brasil viveu entre 2003 e 2016, sob Lula e a sua sucessora, uma época de ouro, para a qual a população estava morrendo de vontade de voltar. Não existiram a recessão econômica deixada por Dilma, a maior da história nacional, nem as centenas de processos penais contra ladrões do erário (quase todos eles já de volta ao novo governo), nem o fato objetivo de que em 13 anos e meio no poder o Sistema Lula não resolveu um único problema real do Brasil, um só que fosse — da pobreza ao crime, da calamidade da educação à calamidade da saúde pública, da falta de estradas à falta de esgotos. Olhe-se em volta, à procura de alguma coisa boa do governo Lula, ou melhor do que exista hoje; não se encontra nada. Mas a farsa imposta ao país diz que nunca houve um Brasil tão justo, feliz e bem-resolvido quanto o Brasil da confederação Lula-PT-empreiteiros corruptos-ladroagem etc. etc. etc.
Em menos de uma semana de governo, as ações cotadas na Bolsa perderam R$ 500 bilhões em seu valor
A mentira oficial não reconhece que 58 milhões de brasileiros adultos — ou praticamente 50% dos que votaram nas últimas eleições, segundo os números do próprio TSE — são contra Lula. Diz que a democracia no Brasil estava sendo destruída no governo anterior, que não mandou prender ninguém, nem desobedeceu a qualquer lei, nem censurou uma única palavra dita contra ele na imprensa ou nas redes sociais. O Brasil da coligação Lula-STF já tem pelo menos sete presos políticos. Tem pencas de mandados de prisão a cumprir. Tem repressão redobrada nas redes. Tem quebras em massa de sigilos. Tem uma nova “Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia”, para combater “atentados” contra as “políticas públicas”. Tem o terrorismo sistemático do Ministério da Justiça contra quem é acusado de “atos antidemocráticos”. Tem até um índio preso nos cárceres do ministro Alexandre de Moraes — isso num país que desde 1º de janeiro tem um “Ministério dos Povos Indígenas”, ou coisa parecida, sustentado com o dinheiro do pagador de impostos. O Brasil imaculado de Lula e da impostura implantada com o início do seu governo tem dezenas, ou mais, de autoridades públicas com passado ou presente penal nas costas; quando se vai para o segundo escalão, a coisa fica pior. Só nas penitenciárias, que o ministro da Justiça quer esvaziar, se pode achar uma concentração tão grande de gente envolvida com o Código Penal como no ministério e na equipe principal de Lula. Em menos de uma semana de governo, as ações cotadas na Bolsa perderam R$ 500 bilhões em seu valor — mas no teatro montado em Brasília as perdas não existem, a Bolsa não existe, como não existe nada além de um raio de 3 quilômetros do Palácio do Planalto.
Em cima de tudo isso, para completar, Lula dá sinais de estar vivendo um processo mental de ilusões maciças. Acha que ganhou a eleição por seus próprios méritos; esquece que está lá pelas decisões encadeadas de Alexandre de Moraes, do resto do STF e do TSE. (Até agradeceu ao TSE no seu discurso de posse, passando um notável ”recibo” público por serviços prestados, mas tem certeza que o seu herói é ele mesmo.) Acha que os brasileiros vão obedecer a ele como os cubanos obedeciam a Fidel Castro, ou aos ditadores que estão lá hoje, com a sua polícia e o seu aparelho todo de repressão. Acha que pode anular o Congresso com uns trocados como Ministério da Pesca, ou cofres-fortes como o novo Ministério dos Portos — um dos sinais mais óbvios a respeito de como seu governo vai proceder, realmente, no mundo das coisas materiais. Acha que a realidade do Brasil é o que aparece nos blogs “progressistas”, no noticiário da mídia militante e na programação da Rede Globo. Acha, acima de tudo, que o Brasil começa e acaba nele e no PT — e sobretudo nele. É o enquadramento perfeito para a Era da Grande Mentira.
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
Nicarágua proíbe procissão da Imaculada Conceição
Nicarágua proíbe procissão da Imaculada Conceição
MANÁGUA, 29 Nov. 22 / 02:42 pm (ACI).- O governo da Nicarágua proibiu a procissão da Imaculada Conceição, solenidade do dia 8 de dezembro.
"Queremos expressar nossa profunda tristeza por este fato que nos impede de expressar nossa fé em público", disse a paróquia São José de Tipitapa, da arquidiocese de Manágua, em comunicado publicado ontem (28) em sua página no Facebook.
A proibição é mais recente perseguição contra a Igreja pelo governo do presidente Daniel Ortega, ex-guerrilheiro que soma 29 anos no poder do país.
A advogada e pesquisadora Martha Patricia Molina publicou no começo do mês um relatório que mostra que a Igreja Católica na Nicarágua sofreu quase 400 ataques entre 2018 e 2022.
Além de ter expulsado o núncio apostólico, dom Waldemar Stanisław Sommertag, em março, o regime mantém em prisão domiciliar o bispo de Matagalpa, dom Rolando Álvarez. Vários padres estão presos na prisão de El Chipote, em Manágua, famosa como centro de tortura dos adversários do regime sandinista no poder na Nicarágua com alguma interrupção desde 1979.
O governo também fechou os meios de comunicação católicos e expulsou do país várias organizações católicas, como as Missionárias da Caridade, fundadas por Madre Teresa de Calcutá.
Padre Dulio Calero, pároco da Paróquia São José de Tipitapa, convidou os católicos a "continuar celebrando Nossa Senhora com fervor e devoção e a participar de cada uma das atividades para estes dias, colocando tudo sob sua proteção e intercessão materna ao nosso país e Igreja”.
quinta-feira, 15 de setembro de 2022
Moçambique: É como um filme de terror, diz religiosa sobre perseguição a cristãos
EDAÇÃO CENTRAL, 07 abr. 21 / 01:00 pm (ACI).- Após os violentos ataques de extremistas islâmicos na província de Cabo Delgado, Moçambique, a missionária portuguesa Ir. Mónica da Rocha compara os relatos que ouviu dos deslocados a um roteiro de “filme de terror”. Os terroristas têm sido particularmente cruéis com os cristãos relata a irmã, que ouviu dos deslocados sobre os jihadistas ateando fogo em pessoas vivas e decapitando jovens e crianças.
Em seu ataque mais recente, rebeldes armados invadiram a vila de Palma, na Província de Cabo Delgado, no dia 24 de março. O Departamento de Estado dos EUA apontou como autor dos atentados o grupo jihadista, Al-Shabaab. Entretanto, na segunda-feira, através da agência de notícias Amaq, o Estado Islâmico (Daesh) assumiu a autoria dos ataques, afirmando ainda que seus integrantes assumiram o controle da cidade.
O saldo da violência, até o momento, é de 55 mortos e mais de 700 mil deslocados. A comunidade cristã de Cabo Delgado foi particularmente atingida pela brutalidade dos terroristas. Mais de 50 cristãos, incluindo jovens e crianças, foram decapitados em Cabo Delgado em novembro de 2020 e dezenas de edifícios da Igreja Católica têm sido palco de violência e assassinatos de cristãos que se recusam a abdicar da fé ou unir-se aos jihadistas.
A Irmã Mónica da Rocha pertence à Congregação das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima, cuja missão inclui neste momento apenas duas irmãs e quatro jovens aspirantes. Ela afirma que na região surgiu um dos vários campos de acolhimento para os quase 700 mil deslocados de Cabo Delgado.
Numa mensagem enviada para a Fundação AIS, a religiosa tem palavras duras para descrever este conflito armado, que classifica de “guerra cruel”, e denuncia o silêncio das autoridades face aos ataques que estão a flagelar a região de Cabo Delgado desde outubro de 2017.
“Sinto revolta e impotência perante esta realidade. Revolta porque considero que já há muito se poderia ter acabado com esta guerra tão cruel e sem sentido, a começar pelo próprio governo que internamente se mantém em silêncio e passa uma mensagem ao povo de que tudo está bem e sob controlo”, afirma Ir. Mónica.
A religiosa portuguesa diz que escutou destas famílias relatos que retratam a frieza e a brutalidade dos terroristas.
“Os que foram apanhados foram cortados aos poucos para que os que estavam escondidos ao verem isso a acontecer acabassem por aparecer… mas conseguimos ficar em silêncio e eles acabaram por ir embora…”, diz a Irmã contando o testemunho de alguns dos sobreviventes que ela escutou.
Em outro testemunho escutado pela Irmã Mónica, contaram-lhe que os terroristas mandaram as crianças embora e depois “atearam fogo às pessoas que não fossem muçulmanas”.
“Eles entraram em casa de repente e mataram pessoas na nossa frente e depois mandaram-nos embora para contarmos o que tinham feito”, diz a Irmã ao recordar outro testemunho.
Cabo Delgado vem sofrendo ataques de grupos armados ligados ao Estado Islâmico desde outubro de 2017, o que levou a região a uma situação de profunda crise humanitária. De acordo com as Nações Unidas, além do saldo de 700 mil deslocados, a violência causou a morte de mais de 2 mil cidadãos.
A situação em Pemba
“Com as comunicações muito difíceis ou quase impossíveis, é com apreensão que os acontecimentos estão a ser seguidos desde Pemba, a cidade-sede da província de Cabo Delgado e o lugar onde se encontram praticamente todos os sacerdotes e religiosas que tiveram de abandonar também as suas paróquias e missões por causa dos ataques”, relata a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).
Um desses religiosos deslocados a Pemba é o padre Edegard Silva, missionário brasileiro, que relatou à AIS que sua paróquia, dedicada ao Sagrado Coração de Jesus, foi palco de violentos ataques dos terroristas nesses três anos de guerra. Além disso, padre Edegard também denunciou um número crescente de pessoas que contraíram o cólera, devido às condições catastróficas de higiene em que se encontram milhares de pessoas deslocadas.
A proximidade do Papa Francisco
A situação de constantes ataques aos cristãos levou o Papa Francisco a apelar à paz na região várias vezes desde 2017, e também a transferir para o Brasil o antigo bispo de Pemba, o missionário brasileiro Dom Luiz Lisboa, nomeado Bispo da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim (ES) com a dignidade de Arcebispo. O bispo sofria seguidas ameaças de morte devido à coragem de denunciar às autoridades nacionais e internacionais a brutalidade dos jihadistas.
Ao falar durante uma reunião do Parlamento Europeu no dia 3 de dezembro, Dom Lisboa apresentou a situação de urgência humanitária vivida em Moçambique. “É uma tragédia humana, é uma crise humanitária muito forte porque as pessoas, a maioria, saíram [de suas casas] deixando tudo para trás”, disse o bispo.
Diante dessa situação disse que a população tem muitas necessidades. “Não param de chegar pessoas em vários distritos e nós estamos tentando atender as necessidades mais básicas, que é a alimentação, água, roupas, esteiras, cobertores, arranjar um lugar para ficar”.
Em agosto de 2020, o Papa Francisco telefonou para Dom Luiz Fernando Lisboa para lhe expressar sua “proximidade”, bem como “ao povo da região de Cabo Delgado”.
Na ocasião, o bispo contou que o papa tem acompanhado os acontecimentos na província “com grande preocupação e que está constantemente rezando” por esse povo.
“O Santo Padre também me disse que se houvesse algo mais que ele pudesse fazer, não devemos hesitar em pedir-lhe. Ele está pronto a caminhar conosco”, afirmou.
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