sábado, 1 de dezembro de 2018

Ninguém fala disso

Cristãos na Nigéria temem serem «Exterminados»

Um arcebispo anglicano está a denunciar o fato de que os cristãos da Nigéria estão sob risco diante do avanço dos jihadistas islâmicos no país. Ben Kwashi está a pedir a atenção mundial à perseguição religiosa no seu país.

Porque o governo não consegue garantir a segurança à população, especialmente do norte do país, que estão a ser mortos e expulsos das suas casas pelos membros da etnia fulani fortemente armados.

O arcebispo também criticou reportagens imprecisas dos medias, que ignoram a situação calamitosa no país. Kwashi trabalha com a Voz dos Mártires do Reino Unido (Release Internacional), que apoia cristãos perseguidos em todo o mundo. Ele está na Europa a dar palestras com o Release, a pedir mais atenção à situação dos cristãos.

Kwashi conta que sobreviveu a três tentativas de assassinato, mas preferiu continuar no país.

A ONU trata a crise humanitária no nordeste da Nigéria como “uma das mais severas do mundo”. Contudo, evita abordar que a motivação é religiosa. Mais de 7 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária nos estados mais afetados de Borno, Adamawa e Yobe.

A maioria dos refugiados são cristãos que fugiram para salvar as suas vidas. A Voz dos Mártires UK estima que os militantes islâmicos mataram 6.000 pessoas nos primeiros seis meses de 2018 e expulsaram quase 50 mil das suas casas.

“É uma situação de medo”, disse Kwashi. A maioria dos cristãos teme que os ataques piorem nos próximos meses. “Nós, especialmente os que vivem no norte, temos medo de sermos exterminados”.

Ele destaca que os assassinos surgem nas aldeias fortemente armados, matando os agricultores, literalmente os mais pobres dos pobres. O arcebispo acredita que a perseguição religiosa no país continua por tanto tempo por que os governos ocidentais não fazem nada.

O líder anglicano também pede oração pelos cristãos do seu país: “É somente através da oração que essas pessoas podem continuar vivas”.

Para o presidente-executivo da Voz dos Mártires UK, Paul Robinson, há perguntas cruciais que precisam de respostas, em especial. “Quem está a armar e a treinar esses militantes Fulani?”, questiona.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Agora em Moçambique

Massacre de cristãos em Moçambique está “fora de controle”


Nas últimas semanas, extremistas islâmicos queimaram 230 casas e decapitaram 23 cristãos, incluindo crianças.

Através das redes sociais, líderes religiosos estão relatando que o massacre de cristãos em Moçambique está “fora de controle”. Um vídeo do missionário Heidi Baker sobre o assunto passou a circular no sábado (9), mas foi retirado do Facebook.
Desde o mês passado, há relatos de uma onda de terror causada por extremistas islâmicos no país africano.
As informações passadas por missionários informam que jihadistas estão atacando cristãos no interior do país, “decapitando pessoas e queimando aldeias”.
Nas últimas três semanas, os membros do grupo extremista auto-denominado Al-Shabbab, queimaram 230 casas e decapitaram 23 cristãos, incluindo crianças.
Em sua página no Facebook, o missionário Heidi Baker declarou:
Mesmo em meio às dificuldades, continuamos a nos esforçar para pregar o evangelho. Ontem, fomos encorajar uma de nossas igrejas locais e finalizamos a compra de terras para construir uma nova igreja/escola/ponto de captação de água! Passamos o dia adorando e clamando para ver a ação de Deus no norte de Moçambique. Obrigado a todos que podem orar conosco!
Massacre de cristãos em Moçambique 

domingo, 18 de novembro de 2018

Exemplo da África

Foto de bispo abençoando padre com ebola comove redes sociais – Congo enfrenta novo surto da doença mortífera e a Igreja age para prestar auxílio à população
Por Aleteia, 06 de junho de 2018 – Chamou a atenção nas redes sociais, entre o fim de maio e o começo deste mês, uma imagem que veio da República Democrática do Congo, na África: ela mostra o arcebispo coadjutor da capital do país, Kinshasa, dom Fridolin Ambongo Besungu, dando a bênção ao pe. Lucien Ambunga, contagiado pelo vírus do ebola depois de atender um homem que agonizava pela mesma doença.
O pe. Ambunga pertence à Congregação da Missão e é pároco em Itipo, na diocese de Mbandaka-Bikoro, norte do país. Após uma quarentena em que precisou ficar hospitalizado, ele recebeu alta no dia 26 de maio.
A foto é anterior à alta e mostra o padre ainda doente, recebendo o apoio do bispo. Publicada no Twitter em 24 de maio pelo usuário Katako Arnold, a imagem foi repostada e compartilhada por centenas de outros internautas. Muitos deles ofereceram orações pela recuperação do sacerdote e postaram comentários como:
“Que Deus o ajude, porque ele foi compassivo com os doentes” (Jeanpierre Mbanga)
“[Que ele] seja curado em nome de Jesus, que lhe permita continuar servindo à humanidade, ao povo de Deus” (Oressoh)
“Esta é a igreja na África. Sem dúvidas é cheia de fé, dependente de Deus, humilde e deseja seguir Jesus” (Obianuju Ekeocha, líder pró-vida).
Surto alarmante de ebola urbano
O ebola causa febre, dores musculares, vômito, diarreia e pode levar a hemorragias. Doença grave, é fatal quando não tratada. A transmissão ocorre por animais selvagens e se propaga de pessoa para pessoa, podendo facilmente se transformar em epidemia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou no início de maio um novo surto de ebola na República Democrática do Congo.
Rose Mkunu, médica da Cáritas Congo em Mbandaka, declarou à agência vaticana Fides:
“A situação é alarmante porque é uma epidemia urbana, diferente das anteriores. A Cáritas está fazendo todo o possível para conscientizar e informar os líderes comunitários e religiosos a respeito da doença, sobre como se proteger e prevenir o contágio, mas temos recursos limitados”.
O presidente da Conferência Episcopal do Congo, dom Marcel Utembi Tapa, também afirmou:
“Devido à natureza da doença e à falta de informação, teme-se o risco da sua propagação numa cidade de 1,2 milhão de habitantes e nas cidades vizinhas”.
No entanto, dom Utembi pediu aos fiéis para “não cederem ao medo nem à estigmatização, que podem impedir a resposta à epidemia”.
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Com informações das agências Fides e ACI Digital

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Mais mártires

Esta foi a última oração das Irmãs da Caridade antes de serem mortas por terroristas- 

Em 4 de março de 2016 aconteceu um terrível ataque terrorista contra a Comunidade das Missionárias da Caridade, no Iêmen, África.
O lugar funcionava como um abrigo para idosos e pessoas com necessidades especiais em Aden, Iêmen. Terroristas islâmicos atacaram o lugar com armas de fogo e assassinaram 16 pessoas, dentre elas 4 religiosas, e sequestraram um sacerdote.
As missionárias assassinadas foram identificadas como irmãs Anselma, Judite, Marguerita e Reginette.
Monsenhor Paul Hinder, Vigário Apostólico do Sul da Arábia, assegurou então que “as Missionárias da Caridade morreram como mártires: como mártires da caridade, como mártires porque foram testemunhas de Cristo e compartilharam sorte de Jesus na Cruz”.
Monsenhor Hinder revelou ainda a oração que as irmãs rezaram pouco antes do atentado:

“Senhor, ensina-me a ser generosa.
Ensina-me a servir-te como mereces;
ofertar e não calcular o custo,
lutar e não prestar atenção nas feridas,
trabalhar e não buscar descanso,
trabalhar e não pedir recompensa”

Que Deus nos conceda a todos a graça de termos a fé e estarmos prontos para morrer por Cristo como fizeram as irmãs.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Trump apoia marcha anti-aborto. Nunca um presidente o tinha feito



Atual inquilino da Casa Branca discursou perante os participantes da Marcha pela Vida. 
19 DE JANEIRO DE 201818:41
"Honrado e orgulhoso". Foi como Donald Trump se afirmou, esta sexta-feira, por apoiar o movimento anti-aborto Marcha pela Vida frente à Casa Branca, em Washington. Foi a primeira vez na História que um presidente americano em exercício declarou apoio a tal causa.
"Este é um movimento nascido do amor... Vocês amam cada criança nascida ou por nascer, porque acreditam que cada vida é sagrada, que cada criança é uma dádiva de Deus", declarou Trump.
Antes, o vice-presidente, Mike Pence, descrevera Trump como o "presidente da história americana mais pró-vida". Pence, que é evangélico, anti-aborto e contra os direitos dos homossexuais, tinha no ano passado apoiado uma manifestação semelhante, tornando-se então o mais alto titular de um cargo público a participar numa ação do género, segundo noticia o britânico Independent