terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

O "silêncio" dos...ateus

“Silêncio” não é “um retrato histórico”

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A nossa grande falha civilizacional é epistemológica. Já não se acredita que a realidade seja percetível objetivamente. Vivemos tempos em que todos somos Pilatos, prontos a ripostar “o que é verdade?"
O problema fundamental da nossa era não é económico nem financeiro. Tão pouco é social ou político. Nem sequer é o populismo ou a proliferação de leis e regulamentos que coartam a liberdade e iniciativa dos indivíduos. A grande crise da Europa e da sua civilização é filosófica. Mas não é principalmente uma crise nem metafísica nem sequer ética. A nossa grande falha civilizacional hoje é epistemológica. Já não se acredita que a realidade seja percetível objetivamente. Vivemos numa época em que todos somos Pilatos, prontos a ripostar “o que é a verdade?” e, ato continuo, virar-Lhe as costas com mais desplante e cinismo que o do verdadeiro Pôncio. Hoje, o ceticismo já não é um tique chique de professor de filosofia, como foi no século dezanove, mas um reflexo imbuído em todos os cidadãos pelo sistema escolar obrigatório.
Assim é natural que a ficção tenda a se sobrepor à realidade. Vivemos na realidade virtual na política, na economia e na gestão empresarial. Quando se desvanece a convicção que o conhecimento humano é capaz de aceder à realidade e apreendê-la restam as opiniões e sobra a crença de que de todas as opiniões têm igual valor. Nesta situação as “narrativas” tornam-se mais relevante que os factos.
Action,
As narrativas do PS sobre a TSU e da imprensa europeia sobre Hillary Clinton dariam bons exemplos. Mas outro exemplo, quase tão mediático, é-nos oferecido pela narrativa do filme “Silêncio”. Que ficção não é História é a desculpa do costume para casos destes. Como a narrativa de “Silêncio” é vendida como ficção, argumenta-se que não tem de corresponder aos factos estabelecidos pela ciência histórica. A consequência lamentável é que, como já não se acredita na possibilidade de qualquer réstia de objetividade na História, e também porque se consome cada vez mais ficção, a narrativa que fica na cabeça é a da ficção e a que desaparece é a da História. A ponto dos jornais se referirem à ficção de “Silêncio” como “um retrato histórico”. A atitude mental da nossa época é conducente a que o retrato virtual oferecido por Scorsese sobre Cristóvão Ferreira e os dois jesuítas que vão para o Japão em sua busca se torne mais real que a realidade histórica cristalizada em dezenas de manuscritos do século dezassete que chegaram até nós.
Mas qual é o retrato histórico de Cristóvão Ferreira (c. 1580—1650) que nos oferecem as fontes do século dezassete? Para quem estiver interessado em saber mais existe material detalhado e acessível na net (meu aqui e outro melhor aqui). Mas podemos resumidamente referir que Ferreira nasceu em Torres Vedras, arquidiocese de Lisboa, cerca de 1580, e que entrou para a Companhia de Jesus em 1596. Fez dois anos de noviciado em Campolide e depois, a partir de 1598, frequentou o Colégio das Artes em Coimbra. Em Abril de 1600 embarcou numa nau para a Índia e chegou a Macau em Agosto de 1601. Aqui completou a sua formação intelectual frequentando os cursos de filosofia (3 anos) e teologia (4 anos) do Colégio da Madre de Deus. Foi ordenado em finais de 1608 e depois embarcou para o Japão na primeira nau disponível, na Madre de Deus, precisamente na sua última viagem. Ferreira não assistiu ao épico combate que resultou na destruição desta embarcação em Nagasaki, porque logo a seguir a desembarcar foi para o seminário de Arima. Em Macau e em Arima aprendeu o japonês a ponto de se tornar completamente fluente. Em 1610 foi para a capital imperial onde se tornou conhecido e popular nos círculos intelectuais, especialmente entre o grupo que veio dar origem à wasan, a matemática japonesa, e entre os cosmólogos independentes, que começavam então a contestar a cosmologia e o calendário oficiais. Também ficou conhecido, no imaginário japonês, pela prática ativa das sete obras de misericórdia corporais: dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, vestir os nus, visitar os encarcerados, abrigar os sem abrigo, visitar os doentes e sepultar os mortos.
Quando se deu a proscrição do Cristianismo e a expulsão dos missionários em 1614 Ferreira passou à clandestinidade. Em 1617 deixa a capital e passa a exercer a sua atividade em Kyushu, especialmente em Nagasaki e arredores. Em 1633 o padre Sebastião Vieira (1571—1634), o responsável pela missão jesuíta no Japão, também ele na clandestinidade, é preso pelas autoridades e Ferreira assume a direção de empresa jesuíta. Por pouco tempo, porque no ano seguinte também ele é capturado. O que tornou Ferreira notável e conhecido em todo o mundo, de Nagasaki a Edo e do Rio a Cracóvia, foi o de ter sido o primeiro missionário a apostatar. A Cristandade ficou incrédula e os jesuítas em choque. Fizeram-se jejuns e penitências públicas por todo o lado, de Goa a Vilnius. Antes dele outros padres e irmãos, e muitas centenas de leigos, tinham sido submetidos à laje, ao cavalo de madeira, à suspensão, ao caldeirão, à fogueira, à cruz e à fossa sem cederem nas suas convicções relativamente à Verdade. Ferreira tinha sido posto na fossa.
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A fossa, diga-se de passagem, era considerado o tormento mais excruciante de todos, de acordo com relatos coevos que chegaram até nós. O supliciado era revestido com um mino, uma fatiota de palha de arroz, atado com força à volta de todo o corpo, nos pés e pernas, abdómen, braços e tórax, e pendurado de cima para baixo mas de modo que a cabeça ficasse numa fossa, onde usualmente era posto excremento; um sobrado, apenas com espaço para o pescoço, era posto à volta do cachaço para que não pudesse sentir a luz e fazer uma ideia da passagem do tempo; e eram feitos dois golpes nas têmporas de modo a evitar uma morte prematura devido à subida da pressão sanguínea no cérebro. E, já agora, valerá a pena notar que não havia intervalos para refeições, sonecas, ou outras atividades motoras ou excretoras: uma vez na fossa só a morte ou a submissão às exigências da política estatal interrompia a violência. As dores, que se começavam a sentir pouco depois da pessoa ter sido pendurada, são sempre descritas como sendo indiscritíveis: todas as fontes referem que nenhum outro tipo de dor pode ser dado em comparação. A morte ocorria usualmente ao fim de dois a cinco dias, mas uma das mãos era deixada livre fora do mino para que a vítima da violência do Estado pudesse dar um sinal previamente estipulado de que acedia às exigências que lhe eram feitas. Juntamente com Ferreira, a 18 de outubro de 1633, foram postos na fossa outros cristãos, um dos quais o padre Nakaura Julião (1568—1633), que tinha sido um dos quatro embaixadores japoneses à Europa em 1582-1590 e colega de Ferreira no Colégio da Madre de Deus. Mas enquanto Nakaura exalou o seu espírito ao fim de quatro dias de tortura, Ferreira, que era o chefe, fez o sinal com a mão ao fim de seis horas.
Que Ferreira tenha apostatado levado pela angústia do sofrimento que os cristãos padeciam é uma estória bonita, e que consola a muitos espíritos contemporâneos, mas é ficção. É de frisar que os diálogos de “Silêncio” não são apenas ficção, muitos deles são ficção improvável. Nenhum dos que com ele estavam na fossa foi libertado, e quase nenhum das centenas que se lhe seguiram quiseram ser poupados ou foram poupados. Os japoneses do século dezassete eram rijos, rijos na fé e na incredulidade, rijos na capacidade de sofrer e rijos na capacidade de infligir sofrimento. Seres muito diferentes dos leitores fofos e adocicados de Endo Shusaku na década sessenta, e dos cinéfilos de hoje.
Depois da apostasia Ferreira foi naturalizado japonês, foi-lhe atribuído o nome de um criminoso que tinha sido justiçado, Sawano Chuan, foi-lhe imposta como família a mulher e os filhos do condenado, e foi feito funcionário público. Nas suas novas funções Sawano Chuan participou como interrogador de cristãos que eram torturados, com o fim de obter denúncias de outros correligionários, e no processo ganhou má reputação entre os cristãos japoneses. Foram-lhe também encomendadas várias obras pelo governo, entre as quais um tratado anticristão, Kengiroku, e um tratado sobre a cosmologia ocidental, Kenkon Bensetsu, que tem como peculiaridade ser o primeiro tratado escrito em japonês em que se expõe a esfericidade da Terra, e em que se explica como se pode perceber que na realidade esta é de facto redonda, e que não se trata de apenas mais uma teoria que quem quiser pode aceitar se lhe apetecer.
Os personagens Sebastião Rodrigues e Francisco Garupe da estória são ficção, mas a estupefação de muitos jesuítas ao ouvirem da apostasia fez com que de fato alguns fizessem longas e arriscadas viagens para contactar Ferreira e chamá-lo à razão. O primeiro foi o padre Marcello Mastrilli (1603—1637), que partiu da longínqua Itália e em 1637 chegou ao Japão, onde foi imediatamente apanhado e posto na fossa sem chegar a se encontrar com Chuan ou com cristãos japoneses. Como ao fim de três dias ainda não tinha morrido, as autoridades impacientaram-se e decidiram acelerar o processo com a sua decapitação.
Outro foi o padre Pedro Kibe Kasui (1587—1639), que viajou clandestinamente do norte do Japão para se encontrar com Chuan. Também foi preso mas teve a sorte de ver a fruição do seu desejo de ser interrogado pelo apostata. Aproveitou-a para lhe implorar que regressasse ao Cristianismo, mesmo com o custo da vida. Não teve no entanto qualquer poder persuasivo no ex-jesuíta, foi posto na fossa e morreu. Foi beatificado em 2008.
Seguiu-se em 1643 um grupo composto pelos padres Giovanni Rubino (1578—1643), Alberto Mezchinski (1598—1643), Diego Morales (1604—1643), Francisco Marques (?—1643) e António Capace (1606-1643) a que se adicionaram três catequistas. Rubino, que tinha sido provincial jesuíta na Índia, partiu de Goa mas as autoridades em Macau não o deixaram rumar para o Japão. Teve então de ir para Manila, onde arranjou um junco para o seu grupo. Assim que puseram pé em Kagoshima foram presos antes de qualquer ensejo de contato com cristãos locais. Foram tratados com todas as cortesias da etiqueta japonesa para com os inimigos do Estado: começaram na laje e terminaram todos, literalmente, na fossa.
Finalmente, um último grupo, composto pelos padres Pedro Marques (1575—1657), Afonso de Arroyo (1592—1643), Giuseppe Chiara (1602—1683), Francesco Cassola (1603-1644), André Vieira (1611-1678) e cinco leigos, tentou também reconverter Chuan. Nenhum deles tinha sido discípulo de Ferreira, mas não há que duvidar da preocupação fraternal que nutriam pela sua vida espiritual. Foram apanhados em Oshima por um grupo de pescadores e enviados para Edo, onde foram processados. Ao contrário das suas expetativas não lograram convencer Chuan, antes foram convencidos por ele, se bem que com a ajuda do argumento esmagador da laje e outros instrumentos coadjuvantes. Depois de apostatarem também eles receberam um nome japonês, mulheres de ladrões decapitados e uma pensão vitalícia para seu sustento. No entanto, ao contrário de Chuan que gozava de alguma liberdade de movimentos em Nagasaki, estes foram confinados, até à morte, no Kirishitan Yashiki, uma prisão-quinta, em Edo, que os isolava de todo o mundo. Embora não tenham estado em contato com cristãos japoneses terão sido estes os missionários que serviram de inspiração para o Sebastião Rodrigues e Francisco Garupe de “Silêncio”.
Não há dúvida que a novela de Endo Shusaku é de uma beleza literária notável ao retratar a complexidade dos sentimentos de um cristão empenhado e convicto sob a pressão atroz dos sofrimentos próprios e daqueles que estima. E o mesmo se pode dizer do filme de Scorsese em que o encanto da paisagem e a beleza da banda sonora são acrescentados ao trama empolgante do drama. No entanto é lamentável que ambos tentem sub-repticiamente passar por realidade o que não passa de ficção usando uma técnica ardilosa: juntando a um personagem histórico de carne e osso duas figuras fantasiosas de padres que nunca existiram. O autor poderia ter escrito a mesma estória sem lá ter posto o personagem histórico Cristóvão Ferreira e a novela seria só novela; também poderia ter feito um relato fatual, com o personagem histórico Cristóvão Ferreira acompanhado de outros personagens históricos, como Chiara ou Cassola, e teria então escrito História. Mas escolheu misturar tudo.
Qualquer argumento em defesa da realidade histórica e contra a sua contaminação por fantasias será de difícil aceitação na idade do pokemon-go, da geringonça e de Donald Trump Presidente. Houve eras em que ficção era ficção e negócios eram negócios. Durante séculos filósofos acreditaram que o conhecimento da realidade era possível. Como consequência despendiam um esforço considerável em justificar que o conhecimento que propunham se adequava à realidade física, social e moral, e faziam-no com entusiasmo e otimismo. Hoje esse entusiasmo e otimismo desapareceram. Podemos até comparar a epistemologia da nossa civilização ao Sebastião Rodrigues do filme: otimista e produtiva enquanto manteve a fé; seca, cínica e dilacerada depois de apostatar.
Professor na AESE Business School

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Ditadura do homossexualismo nos EUA

No Christian persecution in the US? Try telling that to these Christians.

Nov. 21, 2016 (LifeSiteNews) - When I wrote in my column last week that many Christians voted for the Trump-Pence ticket because they felt that their communities were being threatened by the steady erosion of religious liberty under the Obama Administration, my assertion triggered a wave of emails, Facebook messages, and tweets accusing me of lying. Christians are not being targeted, my critics informed me, and it is ridiculous to say so.
Obviously, to a lot of these critics that the family businesses of Christians are being shut down does not merit the description of a “threat,” because they think that this is no big deal. Those Christians are hateful homophobes, after all, and “religious liberty” is just a fancy label for “bigotry.” Others seem to think I was overstating my case, and that such things rarely, if ever happen. Still others apparently believe that while we are obliged to listen to any number of identity groups when they claim to feel threatened or targeted, Christian claims are somehow invalid, or don’t count. Some even tried to racialize the issue, suggesting that the case I made about Christian beliefs was white privilege, or whatever – even though there is no such thing as “white Christian” beliefs.
In response, I have compiled a very short and very incomplete sampling of the sorts of things currently happening in the United States of America. These things are happening to Christians. And whether you think these things are deserved consequences or irrelevant to whatever Oppression Scale you happen to use, they highlight why many Christians do feel as if their communities are being targeted. Disregard them if you like, but realize that just because you haven’t experienced something, doesn’t mean it isn’t happening.
Jack C. Phillips, a baker in Denver, Colorado, was asked to create a wedding cake by a gay couple, Charlie Craig and David Mullins, in 2012. Phillips refused, citing his Christian beliefs, but offered to serve them any other baked goods. Mullins and Craig opted to sue him instead, claiming that he had treated them in a “dehumanizing” way, and two courts ruled that Phillips should be coerced to make the wedding cake for the couple. Instead, in order to remain loyal to his conscience and his faith, Phillips stopped baking wedding cakes entirely. According to him, this has cost him 40% of his business revenue.
Elaine and Jonathan Huguenin were forced by a court in New Mexico to pay more than $6,600 in fines in 2012 after they declined to use their business, Elane Photography, to photograph a lesbian “commitment ceremony.”
The University of Toledo fired one of their staff members when she disagreed with the idea that gay marriage was a civil rights issue:
The university fired Crystal Dixon in 2008 from her interim post as associate vice president for human resources because she wrote an op-ed piece in the Toledo Free Press arguing that the gay rights movement should not be compared to the civil rights movement because she, as a black woman, did not get to choose her minority status but, she claimed, homosexuals do.
In 2013, the state of Oregon went after the little family bakery of Aaron and Melissa Klein, when they declined to provide a wedding cake for a lesbian wedding, again citing their Christian beliefs. The state of Oregon fined them, going so far as to garnish their bank accounts and assets and taking a total of $144,000 for their refusal to violate the tenets of their faith. The bakery, which the couple worked to create for years, was shut down. Aaron Klein is currently on disability after injuring himself working as a trash collector to provide for the couple’s five children. Their family was also the target of a vicious campaign by gay activists intent on destroying their business, regardless of the cost.

A lesbian couple sued the Wildflower Inn under the state public accommodations law in 2011 after being told they could not have their wedding reception there. The owners were reportedly open to holding same-sex ceremonies as long as customers were notified that the events personally violated their Catholic faith. It wasn’t enough. The inn had to settle the case in 2012, paying a $10,000 fine and putting double that amount in a charitable trust. Also, the inn is no longer hosting weddings, although the decision reportedly was made before the settlement.In 2013, Crisis Magazine reported that the anti-Christian campaigns had spread to Vermont:
High fines to punish Christians for remaining true to their conscience are becoming increasingly normal. As LifeSiteNews reported in 2014:
The New York State Division of Human Rights (DHR) has ruled that the Roman Catholic owners of an Albany-area farm violated the civil rights of a lesbian couple when they declined to host the couple’s same-sex “marriage” ceremony in 2012. Robert and Cynthia Gifford, who own and operate Liberty Ridge Farm in Schaghticoke, were ordered by DHR Judge Migdalia Pares and Commissioner Helen Diane Foster to pay $10,000 in fines to the state and an additional $3,000 in damages to the lesbian couple, Jennie McCarthy and Melissa Erwin for “mental pain and suffering.” Additionally, the Giffords must provide sensitivity training to their staff, and prominently display a poster highlighting state anti-discrimination laws.
In 2014, an Indianapolis bakery owned by Randy and Trish McGath found itself the target of an online campaign launched by gay activists after they cited their Christian beliefs as the reason they would not provide a cake for a same-sex wedding. They were smeared as homophobes and hateful people, although they were willing to serve the gay community—just not participate in the celebration of a same-sex wedding.
Baronelle Stutzman, the owner of Arlene’s Flowers and Gifts in Richland, Washington State, was ordered to pay over $1,000 in fines in 2015 after declining to provide floral arrangements for a same-sex wedding. She had previously sold the couple in question flowers many times, but stated simply that providing floral arrangements for a wedding would violate her Christian beliefs.
In 2015, Mennonite couple Richard and Betty Odgaard were forced to close their business in Des Moines, Iowa, after being targeted by gay activists for their refusal to host a gay ‘wedding’ in their wedding chapel. A boycott campaign replete with vicious, profane messages and a civil rights complaint resulted in the Odgaards’ having to pay out a $5,000 settlement—ultimately, they lost their livelihood.
The level of hatred fueling many of these campaigns is somewhat ironic for the #LoveWins crowd. As LifeSiteNews reported in 2015:
 A small-town Indiana pizzeria owned by a Christian family has closed its doors after being terrorized by pro-homosexual bullies opposed to the family’s religious values. Memories Pizza in Walkerton has received death and firebombing threats and had its website hacked…The attacks came after ABC-57 out of South Bend aired a piece March 31 highlighting the pizzeria owners’ support for Indiana’s hot-button Religious Freedom Restoration Act. The station claimed Memories Pizza, owned by Kevin O’Connor, was the “first business to publicly deny same-sex service.”
The owners specifically stated that anyone was welcome in the restaurant, but the story was set off by the fact that they said they would not cater a homosexual “wedding” because it would conflict with their Christian beliefs.
As I stated earlier, this is a very incomplete sampling. If I attempted to compile every instance of Christians being fired from jobs for stating their beliefs, or denied positions because they oppose same-sex marriage, or had their business targeted, or fined, or shut down, this column would be dozens of pages long. This is happening, and it is happening now. Even liberal commentators like Bill Maher and others are beginning to recognize that Christian pushing back was at least a part of what cost Hillary Clinton the election. Christians are tired of being targeted for simply believing what Christians have believed for 2,000 years—that marriage is between one man and one woman, and that Christians must act in accordance with their consciences. You can ignore their experiences if you’d like. But they are being heard at the ballot box.