terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Mais da cultura Islâmica.

Mulheres sequestradas por jihadistas preferem o suicídio ao estupro

Quando chegou o momento fatídico, Jilan, de 19 anos, decidiu tirar a própria vida antes de ser violentada por jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), como aconteceu com milhares de mulheres da etnia yazidi na região norte do Iraque.
Muitas mulheres, depois do sequestro pelo EI, preferem o suicídio ou a tentativa de suicídio antes de serem transformadas em escravas sexuais, afirma a organização Anistia Internacional (AI).
A minoria yazidi, considerada herege pelos jihadistas, é vítima das atrocidades cometidas pelos extremistas sunitas do EI, que assumiram o controle este ano de amplas faixas de território no norte do Iraque, incluindo a região de Sinjar, onde moram os yazidis.
De acordo com a ONG, os assassinatos, torturas, estupros e sequestros cometidos pelo EI contra os yazidis podem ser considerados limpeza étnica.
"Centenas, talvez milhares de mulheres foram obrigadas a se casar, foram vendidas ou oferecidas a combatentes jihadistas ou a simpatizantes do EI".
"Muitas dessas escravas sexuais são meninas, garotas de 14, 15 anos, ou até mais jovens", afirma Donatella Rovera, diretora da Anistia Internacional, que conversou com mais de 40 ex-reféns no Iraque.
Jilan cometeu suicídio por medo de ser estuprada, segundo o depoimento de outra refém, destacou a ONG.
"Um dia, eles nos deram roupas que pareciam vestidos de dança e nos disseram que devíamos nos lavar antes de nos vestirmos. Jilan se matou no banho", contou uma das meninas sequestradas junto com ela.
"Cortou os pulsos e se enforcou. Era muito bonita. Acho que ela sabia que um homem ia levá-la e se matou por isso", acrescentou a jovem.

Outra vítima explicou à Anistia Internacional que sua irmã e ela haviam decidido se matar durante a noite para escapar do casamento forçado, mas que outras duas mulheres, que acordaram com o barulho, impediram ambas.
"Amarramos um cachecol ao redor do pescoço e cada uma puxou o cachecol da outra o mais forte que conseguia, até eu desmaiar", disse Wafa, de 27 anos.
"O EI destruiu as nossas vidas", disse Randa, de 16 anos, capturada com a família e violentada por um homem que tinha o dobro de seu tamanho.
"É muito doloroso o que fizeram comigo e com a minha família".
Sofrimento terrível
Donatella Rovera alertou que "as consequências físicas e psicológicas do terrível sofrimento que essas mulheres suportaram são catastróficas".
"Muitas delas são torturadas e tratadas como gado. Mesmo as que conseguiram fugir estão profundamente traumatizadas", relata.
O grupo Estado Islâmico intensifica as ações nas regiões sob seu controle na Síria, onde está presente desde 2013, e no Iraque, onde iniciou uma grande ofensiva em junho.
Os jihadistas reivindicam com orgulho a violência e divulgam na internet vídeos de decapitações.
Na edição de outubro, a revista de propagada do EI, Dabiq, expressou orgulho pelo restabelecimento da escravidão, com a oferta de mulheres e crianças yazidis como prêmio de guerra a seus combatentes.
A Dabiq explicou que "pessoas do Livro" (adeptos de religiões monoteístas como os cristão e os judeus) podem evitar as medidas com o pagamento de um imposto ou a conversão ao islã, mas que esta possibilidade não existe para os yazidis.
Para tornar a situação ainda mais difícil, o trauma das mulheres submetidas à escravidão é ainda maior por causa do estigma que cerca as vítimas de estupro.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

150 milhões de cristãos perseguidos pelo Islã

"Gostaríamos de informar que amanhã seremos mortos com nossas famílias."

"O número de cristãos perseguidos no mundo é de 150 milhões." Há muitas outras estatísticas, terríveis e dramáticas, nas páginas do "Livro Negro da Situação dos Cristãos no Mundo", uma iniciativa única de estudiosos franceses, coordenada pelo jornalista Samuel Lieven. Instantâneos de uma guerra global e amorfa.
Em particular, há uma estatística desconcertante: "80 por cento dos atos de perseguição religiosa no mundo são contra cristãos". Quantas vítimas? O Centro para o Estudo do Cristianismo Global traz a média de cem mil cristãos mortos a cada ano por sua fé ao longo da última década. Uma média de cinco cristãos a cada minuto.
Ontem, no Paquistão, dois cristãos, incluindo uma mulher grávida, foram queimados vivos no forno de tijolos, onde trabalhavam. Foi um massacre, com a participação de quatrocentos muçulmanos.
Haim Korsia, rabino-chefe da França, grita sua reação em face da disseminação do ódio contra os cristãos, e estabelece uma comparação com a destruição do judaísmo sefardita oriental:
"Onde estão as comunidades judaicas, uma vez tão ricas de Aleppo, Beirute, Alexandria, Cairo ou Trípoli? Onde estão as escolas de Nehardea e Pumbedita no Iraque? E onde está o florescimento do judaísmo em Esfahan e Teerã? Em nossa memória. Expulsos, mortos, dizimados, perseguidos e exilados, os cristãos do Oriente estão experimentando pessoalmente a mesma situação dos judeus com quem eles viveram por tanto tempo, e viram deixando esses lugares ".
A ONG Portas Abertas declarou que a perseguição no Iraque atingiu "proporções bíblicas". Terça-feira, em Roma, também foi apresentado o relatório anual de Ajuda à Igreja que Sofre. Ele disse que dos 20 países do mundo nos quais a liberdade religiosa é praticamente ausente, 14 são muçulmanos, e os outros ditaduras militares ou comunistas, como a Coréia do Norte. Estamos enfrentando o que Habib Malik, da Universidade de Stanford chama de "a última fase do declínio regional dos cristãos".
Hoje a cidade de Mosul parece ter sido engolida, como Jonas esteve no ventre da baleia.
"Entre 2003 e 2009, cerca de 800 cristãos foram executados [lá] a sangue frio, sem contar os cinqüenta mártires da catedral católica síria em Bagdá, incluindo dois padres, mortos em 31 de outubro de 2010. Até o momento, o número de cristãos mortos ultrapassa mil, incluindo um bispo e cinco padres. Mais de sessenta igrejas foram destruídas ".
No livro, um jihadista do Estado Islâmico fala ao telefone com o seu líder terrorista: "Eu tenho uma família de cristãos que não quer se converter, o que vamos fazer?" Uma frase que me fez lembrar dos pastores tutsi adventistas que, durante o genocídio em Ruanda, recorreram ao seu pastor com uma carta: "Gostaríamos de informar que amanhã seremos mortos com nossas famílias."
Há os cristãos de Ma'aloula na Síria, como Taalab Antoun e seus dois primos, que receberam o ''aman ", a garantia islâmica de serem poupados. Desarmados e confiando na palavra dos rebeldes, foram mortos e depois decapitados.
Quinhentos mil cristãos já deixaram a Síria.
E antes deles, havia a história de Jean-Pierre Schumacher, o último monge de Tibhirine, na Argélia, onde os islâmicos massacraram os maravilhosos monges trapistas que compartilhavam refeições com os muçulmanos. Ele foi salvo porque os jihadistas contaram errado. Mais tarde, no funeral dos monges, o irmão Jean-Pierre pediu para abrir o caixão para prestar suas últimas homenagens a seus companheiros. Ele descobriu que as caixas não continham corpos, mas apenas sete cabeças.
Esse massacre foi o sinal verde para futuros massacres.


Tradução: Josué Bueno

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Cristãos queimados vivos por muçulmanos.

Vaticano: O assassinato cruel do casal cristão é uma barbárie que humilha a humanidade.

ROMA, 07 Nov. 14 / 01:20 pm (ACI/EWTN Noticias).- A Santa Sé se pronunciou sobre o trágico caso dos dois jovens casados, cristãos, pais de 4 filhos, queimados vivos no Paquistão por uma multidão muçulmana. O casal foi injustamente acusado de blasfêmia por um muçulmano.
Sobre este acontecimento, o Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, o Cardeal Jean-Louis Tauran, falou com a Rádio Vaticano: “estou perplexo, ficamos sem palavras, obviamente, perante um ato de tamanha barbárie. Aquilo que é ainda mais grave é que foi invocada a religião, em modo específico”.
“Uma religião não pode justificar crimes desse gênero. Existe essa lei da blasfêmia, que representa um problema: a comunidade internacional, não deveria intervir?”
O Cardeal disse que “de um lado, certamente estão as convicções religiosas que devem ser respeitadas, mas é necessário, também, manter um mínimo de humanidade, de solidariedade. Acredito, então, que o diálogo se imponha: infelizmente, não se diz nunca o bastante sobre isso. Mais delicada é a situação, mais se impõe o diálogo”. “Eu me pergunto: podemos ficar assim, passivos frente a crimes declarados legítimos pela religião? Desde o ano em que foi introduzida a lei da blasfêmia, foram registradas cerca de 60 execuções”.
O Cardeal Tauran disse logo que “não envolvem somente os cristãos: inclusive outras minorias foram atingidas, como advogados, opositores ao regime que foram mortos de maneira bárbara. Estamos perante a um grande problema…”.
Pensando que “muitos cristãos se encontram, atualmente, nos braços da morte do Paquistão: pensamos, obviamente, também em Asia Bibi, mas existem tantos outros casos. Hoje seria realmente necessária uma ação para solicitar a reforma dessa lei…”.
“Sim, mas no ponto em que nos encontramos agora, não se pode intervir nos assuntos internos de um Estado, mas, ao menos, é preciso ajudar os responsáveis da política a encontrarem soluções dignas do homem e da civilização”.
A Comissão de Justiça e Paz do Paquistão reagiu a este drama, denunciando a falta de vontade por parte da política e afirmando que tudo isso rende as minorias ainda mais vulneráveis: “Penso que, efetivamente, a Igreja local seja muito corajosa. É necessário apoiá-la e, sobretudo, denunciar, denunciar rigorosamente que não há nenhuma justificativa pra esse tipo de coisa. Na realidade, a humanidade inteira acaba sendo humilhada…”.
Sobre uma possível reação dos líderes muçulmanos locais, o Cardeal disse: “Espero, sim! Isso é o que desejamos desde agosto… Por isso, é preciso reconhecer que as primeiras vítimas são os muçulmanos, porque esses crimes dão ao islamismo uma imagem terrível, muito negativa. Então, teriam todo o interesse de denunciar, e também de maneira contundente…”.
“Acredito que tenhamos chegado ao que São Paulo define “o mistério da iniquidade”, isto é, o mal ao estado puro. Nem os animais se comportam desse modo!”.
Para concluir, o Cardeal afirmou que “a gente se encontra realmente numa época de precariedade total, onde tudo pode acontecer, a pessoa humana não é respeitada, a vida não conta m

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Perseguição ao Cristianismo

Nigeria. El martirio cristiano que no cesa


Atentado en Dille
(www.excelsior.com.mx)
Más de 800 asesinatos de cristianos, y 430 iglesias atacadas por el grupo terrorista Boko Haram según Ayuda a la Iglesia Necesitada van hasta julio de 2014; unas 200 iglesias atacadas se encuentran en la frontera del Estado Borno con Camerún, sobre todo en la provincia de Gwoza. 

Según Puertas Abiertas en julio de 2014 fueron asesinadas 27 personas y tres iglesias fueron destruidas en Dille (Estado Borno); según los testigos, los terroristas estaban armados con cañones antiaéreos, lanzacohetes y explosivos, y provenían del bosque de Sambisa, donde al parecer tienen gran parte de las chicas secuestradas de Chibok. 

En junio de 2014 los terroristas entraron a una iglesia de Attangara (Borno) y asesinaron doce cristianos; la violencia contra los cristianos creció desde marzo de 2014. En marzo de 2014 murieron 41 cristianos en un ataque suicida con bomba, en la estación de autobuses del Sabon Gari (barrio cristiano) de Kano (Estado Kano). En Madagali (Nigeria) Boko Haram asesinó unas ocho personas el 29 de abril, quemaron la iglesia y varios hogares, además tomaron rehenes.

En enero de 2014 fue atacado el Sabon Gari de Hambagtha (Borno) y fueron atacadas las iglesias de Arbako, Barawa, Chikide, Ngoshe, Pulka, Kirawa, Kwatara, Hirdembeh, Chinene y Kundeh, villas de la montañosa provincia de Gwoza (Borno), en la frontera con Camerún. Hemos enumerado algunos de los ataques violentos contra los cristianos, pero 2013 fue también un año mortal para los cristianos. 
Cristianos desplazados de Gwoza
(naijagists.com)

En julio de 2014 Boko Haram controló la provincia de Gwoza (Borno), fronteriza con Camerún; el emir de Gwoza fue asesinado por el grupo; el grupo infiltró las fuerzas militares locales, portan prendas militares, armas, equipos, y han provocado insurrecciones internas en el ejército. Con 3,3 millones de desplazados, Nigeria se ubica tras Colombia y Siria en cifras según el consejo Noruego de Refugiados. 

Según Human Rigths Watch (HRW) en los primeros seis meses de 2014 Boko Haram ha asesinado más de dos mil civiles en 95 ataques en el NE de Nigeria; de ellos, 1446 civiles han muerto en Estado Borno, 151 en Estado Adamawa y 143 en Estado Yobe. 

Fuente
Bolaños Martínez, Jorge. “Boko Haram: la bandera negra que ensombrece Nigeria”. Instituto Español de Estudios Estratégicos. 1 de julio de 2014. 
Olanrewaju, Timothy. "Boko Haram Attacked Christianas, Burnts 100 Churches At Nigerian-Cameroon Border". Daily Sun, 14 de enero de 2014.En:  http://naijagists.com 
Ruiz Peña, Ninro. "Mueren 27 personas tras un ataque de Boko Haram contra tres iglesias en Nigeria". 17 de julio de 2014. En: http://www.noticiacristiana.com

Estado Islámico subasta mujeres cristianas como esclavas sexuales
Mujeres que se venden como esclavas en Mosul, Irak.
Las informaciones de los actos crueles del Estado Islámico causan conmoción y preocupación en el mundo, pero subastar a mujeres, incluido niñas, comoesclavas sexuales causa horror.

Han invadido ciudades en Siria e Irak, masacrando a los pobladores y decapitando a las personas de otras religiones, como a loscristianos que se rehúsan convertirse al Islam. Pero lo que no es muy conocido, es que los extremistas islámicos tienen un "mercado" de esclavas, pisoteando así la dignidad de las mujeres sin respetar sus derechos como seres humanos.

Según un informe de Daily Mail que recoge Gospel Prime, señala que los extremistas islámicos se basan para esta práctica en la Sura 4:24 del Corán, que se hace en tiempos de guerra, ya que los combatientes del EI creen que por estar luchando no pueden estar con musulmanas, es por eso que les permiten subastar entre ellos a las prisioneras cristianas y yazidies, una minoría religiosa del Kurdistán.

Otros informes al respecto, como la organización no gubernamental Human Rights Watch, muestrantestimonios de mujeres que servían como esclavas, dijeron que las niñas también son compradas y vendidas.

En una de las ediciones de la revista Dabiq, una publicación del Estado Islámico, justifica el uso de las mujeres "infieles" como esclavas sexuales. El artículo titulado fue: "La recuperación de la esclavitud antes de la hora", afirma que el EI restableció la esclavitud en su califato. En las subastas, el precio varía. Cuando la mujer es más joven más es el costo.

Las mujeres que ellos consideran bonita y con ojos azules o verdes cuestan más. Uno de los combatientes explica que "está escrito", refiriéndose al Corán. Según datos de los especialistas de la Universidad de Oklahoma, la cantidad de mujeres capturadas por milicianos del EI podría llegar a 7000.AcontecerCristiano.Net

Martírio sul americano

I martiri di Sendero Luminoso

 
 
I due sacerdoti di origine polacca
I DUE SACERDOTI DI ORIGINE POLACCA

Presto beati i due missionari francescani di origine polacca trucidati nel 1991 dal gruppo guerrigliero maoista peruviano

DANIELE METELLIBUENOS AIRES


Accusati d’ingannare il popolo con le loro bibbie e i loro rosari. Una condanna a morte annunciata ed eseguita dietro al muro del piccolo cimitero di Pariacoto, una cittadina sulle alture peruviane – le Black Mountains – nella diocesi di Chimbote. Padre Michal Tomaszek e padre Zbigniew Strzalkowski, due sacerdoti francescani di origine polacca, furono fucilati dai guerriglieri di “Sendero Luminoso” il 9 agosto 1991. La loro morte venne ricordata pochi giorni dopo da Giovanni Paolo II a Czestochowa, in occasione della Giornata  mondiale della gioventù: “Ci sono nuovi martiri in Perù” disse in un momento del raduno. Dopo ventitré anni il processo per la loro beatificazione è entrato nella fase decisiva. Lo ha annunciato Luis Armando Bambarén Gastelumendi, vescovo emerito di Chimbote ed ex presidente della Conferenza episcopale peruviana. Bambarén, gesuita come papa Francesco, ha fatto sapere ai propri concittadini che presto avranno “i primi beati martiri tra i santi del Perù”.

La storia dei due missionari è raccontata nel libro “Hermanos martires” (Frati martiri) pubblicato nel 2011, l’anno in cui la positio è arrivata in Vaticano. L’autore, il giornalista italiano Alberto Friso, preconizza un giorno non troppo lontano in cui si riconoscerà che i due frati morirono in odium fidei. Appartenevano alla Congregazione dei conventuali della provincia di Sant’Antonio a Cracovia. Completati gli studi nel seminario maggiore della loro città partirono per una missione nelle Ande peruviane assieme al sacerdote Jaroslaw Wysoczanski, con l’obiettivo di fondare il primo convento del loro ordine e portare la fede, la speranza e la carità tra i poveri di Pariacoto, uno dei maggiori centri della produzione mondiale di coca destinata a essere trasformata in cocaina. Un commercio straordinariamente florido che garantiva ingenti profitti per i trafficanti quanto magri salari per i coltivatori.

Un pomeriggio d’estate, apparentemente come tanti, alcuni abitanti del posto cominciarono a incidere strani graffiti sui muri degli edifici nella piazza, segnale di un imminente attacco dei terroristi. I frati non cessarono dalle loro attività quotidiane: il coro, il catechismo, etc. Frate Zbigniew curò come sempre anche l’esposizione del Santissimo Sacramento, in attesa dell’arrivo di padre Miguel – così Michal si faceva chiamare per facilità – per la messa del giorno. Alcuni incappucciati arrivarono all’improvviso, li catturarono entrambi (solo loro due perché Zbigniew riuscì a convincere a non toccare i novizi) e li fecero salire su un furgone con le mani legate. Lungo il tragitto il processo sommario: colpevoli perché il loro aiuto ai poveri frenava la rabbia del popolo e rallentava la rivoluzione. Sul banco degli imputati era la carità, “contestata e attaccata come sistema di conservazione dello status quo”, con le parole di Benedetto XVI nella Deus Caritas. Inoltre, l’annuncio del Vangelo della pace scoraggiava i giovani dall’aderire ai gruppi terroristici. Poco dopo, vicino al piccolo cimitero, l’esecuzione assieme ai sindaci di Pariacoto e Pueblo Viejo. Sulla via del ritorno uccisero a colpi di fucile anche il sindaco di Cochabamba.

Autori del massacro furono alcuni uomini di “Sendero Luminoso”, l’organizzazione armata d’ispirazione maoista che agli inizi degli anni ’90 era molto attiva nella regione di Pariacoto, anche grazie ai finanziamenti derivanti dal narcotraffico.

Gli sforzi congiunti dell’allora vescovo di Chimbote e della Conferenza episcopale peruviana hanno dapprima portato all’apertura della fase diocesana, nel giugno del 1995, del processo per la beatificazione dei due missionari francescani. L’iter locale si è concluso nel 2011. La fase romana dovrebbe essere più rapida. Papa Francesco beatificherà presto i due frati: questo il cuore della missiva che mons. Bambarén Gastelumendi ha inviato da Roma alla sua ex diocesi.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Manipulação de Informações sobre o Sínodo:

13/10/2014 

Il cardinale Burke: «Sul Sinodo informazione manipolata»

 
 
Card. Burke
CARD. BURKE

Così il Prefetto della Segnatura Apostolica in un’intervista con “Il Foglio”: «Non so come sia concepito il briefing ma mi pare che qualcosa non funzioni»

REDAZIONEROMA

L'informazione sui lavori del Sinodo «viene manipolata» perché c'è «un numero consistente di vescovi non accetta le idee di apertura ma pochi lo sanno». Lo sottolinea il cardinale Raymond Leo Burke in un'intervista al `Foglio´ che sarà pubblicata domani e che viene anticipata in parte oggi sul sito internet del quotidiano. Burke ora dice di attendere un «pronunciamento» di Papa Francesco, «che può essere solo in continuità con l'insegnamento dato dalla chiesa in tutta la sua storia».


«Io non so come sia concepito il briefing ma mi pare che qualcosa non funzioni bene se l'informazione viene manipolata - dice il cardinal Burke - in modo da dare rilievo solo a una tesi invece che riportare fedelmente le varie posizioni esposte. Questo mi preoccupa molto perché un numero consistente di vescovi non accetta le idee di apertura, ma pochi lo sanno. Si parla solo della necessità che la Chiesa si apra alle istanze del mondo enunciata a febbraio dal cardinale Kasper. In realtà, la sua tesi sui temi della famiglia e su una nuova disciplina per la comunione ai divorziati risposati non è nuova, è già stata discussa trent'anni fa. Poi da febbraio ha ripreso vigore ed è stata colpevolmente lasciata crescere. Ma tutto questo deve finire perché provoca un grave danno per la fede».


Il Prefetto della Segnatura Apostolica fa presente che «vescovi e sacerdoti mi dicono che ora tanti divorziati risposati chiedono di essere ammessi alla comunione poiché lo vuole Papa Francesco. In realtà, prendo atto che, invece, finora non si è espresso sulla questione».

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O Santo Sudário de Turim

Artigo de 2003- com autorização do autor                                                                                           
O SANTO SUDÁRIOSidney Gozzani

“Saiu então Pedro, e aquele outro discípulo, e foram ao sepulcro. Ora, eles corriam ambos juntos, mas aquele outro discípulo correu mais do que Pedro, e levando-lhe a dianteira, chegou primeiro ao sepulcro. E tendo-se abaixado, viu os lençóis postos no chão, mas todavia não entrou. Chegou pois Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu postos no chão os lençóis, e o lenço, que estivera sobre a cabeça de Jesus, o qual não estava com os lençóis, mas estava dobrado num lugar à parte. Então pois entrou também aquele discípulo, que havia chegado primeiro ao sepulcro: e viu, e creu”.(Jô, 20,3-8)
O que no relato do Espírito Santo, viu o apóstolo, que o fez crer? E por que “o lenço, que estivera sobre a cabeça de Jesus” estava dobrado num lugar à parte?
Essa santa relíquia, tão distintamente mencionada na Sagrada Escritura, foi profetizada por São Bráulio na antiguidade, que seria guardada pelos apóstolos para os tempos futuros. É de fato uma prova material da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Quanto mais se estuda o Sudário e quanto mais técnicas se desenvolvem para estudá-lo, mais se comprova a sua autenticidade, para ódio dos inimigos da Igreja e do demônio, que já tentou queimá-lo mais de uma vez.
Nunca um objeto histórico foi tão contestado em sua autenticidade, assim como também nunca um objeto histórico foi tão cientificamente comprovado, além das próprias evidências históricas documentadas. Qualquer outro personagem histórico já teria sido reconhecido, sem nenhuma contestação, se tivesse deixado marcas como as que estão no Sudário.
É muito estranho como a mídia divulga amplamente as opiniões daqueles que, mesmo sem a menor base, contestam a autenticidade do santo Sudário. Qualquer charlatão que se dispõe a criticá-lo, recebe um microfone de uma rede Globo, e amplas reportagens da imprensa. No entanto, qualquer pequena análise dessas reportagens, é suficiente para se perceber o quão incompletas e de baixo nível elas são.

1- O que é
O santo Sudário é um lençol de linho de 4,36 x 1,10 metros, ou 8 x 2 cúbitos sírios, que eram as medidas de lençóis para se envolver cadáveres em Israel antigo e ainda empregado em rituais judaicos.
Tem espessura de 0,34 mm e pesa aproximadamente 2,45 Kg.
Apresenta uma dupla marca frontal e dorsal de um homem, além de marcas de resultantes de um incêndio (1532), com manchas e remendos.
Típico lençol funerário judaico da antiguidade, fiado a mão, com material rico e fino.
A palavra sudário provém do latim sudarium, lenço com que se enxugava o suor do rosto, e pano com que se cobria o rosto dos mortos; posteriormente, passou a designar o lençol usado para envolver cadáveres ou mortalha.
O Santo Sudário está guardado na Catedral de Turim e é eventualmente exposto publicamente.

2- História
“José de Arimatéia...foi procurar Pilatos e pediu-lhe o corpo... Recebendo o corpo, José O envolveu em um lençol ainda não usado”. (Mt 27:57-61)
Como é bem sabido, durante as perseguições dos primeiros séculos, as comunidades cristãs guardavam cuidadosamente as relíquias dos mártires. Segundo São Nino (306 a 337), a mulher de Pilatos teria entregado o Sudário a São Lucas e esse a São Pedro, que o guardou.
A iconografia dos primeiros cristãos divergia da figura do Sudário, pois para os judeus qualquer material que entrasse em contato com cadáveres era material impuro. Nosso Senhor era representado como Bom Pastor, o médico taumaturgo e o mestre e juiz, geralmente segundo o modelo clássico do Apolo pagão.
Mas já no século II, a Sagrada Face era venerada em Edessa. Tudo indica que era o Sudário dobrado, expondo a face de Nosso Senhor. Uma análise recente constatou que realmente essa área do Sudário ficou mais exposta que as demais áreas.
Há uma história tradicional na qual em Edessa havia um rei chamado Abgaro, cujo corpo foi coberto pelo Sudário, e foi curado de uma doença, se convertendo ao cristianismo, assim como seu povo.
A partir dessa época, a iconografia começa a apresentar Nosso Senhor com barba.
O que é certo é que uma imagem de Cristo, procedente de Jerusalém, era venerada em Edessa nos primeiros séculos.
Em 525, era conhecida a imagem de Edessa como Mandylion acheiropoieton: pequena tela não pintada por mão humana.
Evagrio, em sua História Eclesiástica, nos conta que em 544 os edessenos venceram uma batalha contra as tropas persas que cercavam a cidade, depois de uma procissão doMandylion pelas muralhas, quando o fogo tomou conta das armas inimigas e os persas tiveram de fugir.
A partir dessa época (séc VI), a arte sacra começa a copiar a sagrada face em numerosos detalhes.
Dois quadros hoje guardados no ocidente, em Sancta Santorum (Roma) e na Igreja de São Bartolomeu, em Genova e ainda o Rosto Sagrado em Pescara, entre outros, já apresentam as mais fortes características de cópia do Mandylion:
  • 3 mexas de cabelo na testa
  • um dos supercílios mais alto que o outro
  • um “V” acima do nariz
  • barba bipartida
  • cabelo longe da face
  • face inchada
  • uma risca transversal na testa
  • uma sobrancelha direita erguida
  • narina esquerda inflamada
  • uma linha saliente entre o nariz e o lábio superior
  • uma linha grossa sob o lábio inferior
  • uma linha transversal na garganta
O Mandylion de Edessa era tratado com excepcional respeito e era usado como prova fidedigna para legitimar o culto das imagens sacras durante o período da iconoclastia (séc. VIII e IX). No  segundo Concílio Ecumênico de Nicéia, em 789, São Teodoro Estudita recorre textualmente ao Sudário como argumento contra os iconoclastas. Além dele, outras testemunhas daquela época são: São João Damasceno, André de Creta, Papa Gregório II, o patriarca Nicéforo, João de Jerusalém, e outros.
Do seu período na Turquia (Edessa), temos um interessante documento: o Codex Vossianus Latinus Q 69, conservado na biblioteca de Rijksuniversiteit de Leida (Países Baixos), um manuscrito do séc X, que contém uma narrativa do séc. VIII, proveniente da área siríaca, onde se lê que Jesus deixou a marca de todo o seu corpo num pano guardado na Igreja Grande de Edessa: “Quem o contempla via o Senhor como quem o tenha visto na terra.”
Em 944 os exércitos bizantinos durante uma campanha contra o sultanato árabe de Edessa, apossaram-se do Mandylion, e levaram-no solenemente para a sua capital, Constantinopla.
Essa chegada triunfal do Mandylion teve ainda uma festa litúrgica celebrada em 16 de Agosto.
Uma homilia atribuída ao imperador de Constantinopla, Constantino VII Porfirogênito (912-959), e o Narratio de Imagine Edessena (séc. X), dão a entender que não se tratava de pintura, e quando mostrado ao povo de Edessa era dobrado em oito camadas, de modo tal que aparecesse “o rosto sem o corpo”.
Esses sinais das dobras antigas foram em parte localizadas em 1978 por Jackson e Miller, mediante observações e fotografias do Sudário iluminado com luz rasa, confirmando a hipótese das oitos camadas.
Existe também a descrição de Gregório , o Referendário, sobre a chegada do Mandylion a Constantinopla, como uma imagem impressa por gotas de suor e na qual se vê também o sangue que saiu do lado.
Ou seja, o Mandylion é o Santo Sudário.

2.1 Curva Bizantina
É evidente que o Sudário continuou influenciando os artistas também nas representações da crucificação.
Do ano mil em diante fala-se do Sudário nos catálogos das relíquias conservadas na corte imperial, e Nosso Senhor não é mais representado rígido e ereto, mas com a cabeça inclinada para a direita e com o corpo deslocado de modo a descrever um movimento definido pelos estudiosos como “curva bizantina”, que na verdade é uma representação realista não da agonia de um moribundo, mas da crucificação de um homem tido como claudicante.
No Sudário, Nosso Senhor parece ter uma perna mais curta que a outra, é a esquerda, que permaneceu encurvada na cruz, por causa da sobreposição do pé esquerdo pregado sobre o direito, e assim ficou fixada mesmo depois da deposição da cruz, devido a rigidez cadavérica.
Desse pormenor nasceu a lenda do “Jesus claudicante”, que influenciou a cruz ortodoxa: ela é feita com o supedâneo (apoio dos pés) inclinado, como se idealmente estivesse na cruz um homem com uma perna mais curta.
Muitos ícones de Nossa Senhora, especialmente os mais antigos e célebres, representam-na com o filho nos braços, com os pés foras das vestes, um normal e outro torto e mais curto. Mais ainda, outras vezes está com uma perna sobre a outra, com a planta do pé virada e aparecendo, sendo o outro pé sempre de perfil, como evidente alusão ao Sudário. O pé defeituoso lembra a forma e a posição do pé esquerdo no Sudário.
A Virgem do Perpétuo Socorro pertence a um grupo de imagens greco-bizantinas, veneradas em muitas partes distintas do antigo império bizantino.
O original desta imagem acima (séc. IX) está atualmente em uma Igreja dos Padres Redentoristas em Roma.
Em 1080, Aleixo I Comnemo pede ajuda ao Imperador Henrique IV e a Roberto de Flandres para defender as relíquias reunidas em Constantinopla, especialmente o Sudário.
Em 1147, o rei Luis VII da França venerou o Sudário em Constantinopla.
Em 1171, Manuel I Comnemo mostra a Almarico, rei dos Latinos de Jerusalém, as relíquias da paixão de Nosso Senhor, entre as quais, o Sudário.
Até o ano de 1204 o Sudário foi conservado no Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Blanquernas, onde era venerado às sextas-feiras.
Em abril de 1204, os “cruzados” atacaram e saquearam Constantinopla. Segundo Robert de Clary, soldado e cronista da IV cruzada: “Ninguém jamais soube, nem grego nem francês, o que foi feito do Sudário quando a cidade foi tomada.” O Sudário, é claro, havia sido escondido por medo da excomunhão decretada para os ladrões de relíquias.
Em 1307 os Templários são condenados como heréticos, dentre outras razões, devido ao culto secreto de uma Sagrada Face, que parece ser uma reprodução do Sudário. Um desses templários se chama Geoffrey de Charny.
Em 1356, outro Geoffrey de Charny, cavaleiro cruzado descendente do anterior, entrega o Sudário aos cônegos de Lirey, França.
Em 1396, Clemente VII, anti-papa de Avignon obrigou a declarar nas exposições do Sudário que aquilo era uma pintura.
Em 1453, Margarida de Charny, neta de Geoffrey, entrega o Sudário a Ana de Lusignano, mulher do Duque Ludovico de Savóia, que o mantém guardo em Chambéry.
Em 1506, o Papa Júlio II aprova a Liturgia do Sudário.
Em 1532, na noite entre 3 e 4 de Dezembro ocorre um incêndio em Chambéry: a urna do Sudário tem um lado atingido pelo fogo e alguma gotas de metal derretido atravessam as várias camadas dobradas. No entanto este não foi o primeiro. A pintura do Código Pray, de Budapeste, em 1192, já apresentava marcas de um incêndio anterior.
Em 1578, Emanuel Filiberto transfere o Sudário para Turim, a fim de abreviar a viagem de São Carlos Borromeu, que queria venerá-la para um cumprir o voto feito para libertar Milão da peste.
Exposições públicas na Casa dos Savóia ou nos jubileus começam a acontecer a cada trinta anos aproximadamente.
Em 1694 o Sudário passa para a Catedral de Turim.
Em 1898: primeira fotografia realizada pelo advogado Secondo Pia. O Negativo da foto se mostrou ser propriamente a foto de Nosso Senhor.
A partir daí, a história passa a ser basicamente de estudos científicos:
1931: Novas fotografias de um fotografo profissional
1939-46: durante a guerra o Sudário foi escondido no Santuário de Montevergine, em Avelino.
1969: Vistoria feita por especialistas e fotos coloridas
1973: Exposição divulgada pela televisão em transmissão direta
1978: Exposição por ocasião do IV Centenário da transferência do Sudário para Turim, e Congresso Internacional de Estudos. Projeto de Pesquisa sobre o Sudário de Turim (Shroud of Turin Research Project - STURP), englobando cerca de 30 cientistas de Los Alamos National Scientific Laboratory, Air Force Weapons Laboratory, Jet Propulsion Laboratory, em Outubro.
Nesses estudos, os cientistas trouxeram toneladas de equipamentos científicos para Turim, onde permaneceram até terminar os levantamentos de dados.
1983: Falecimento de Humberto II de Savóia, que doa o Santo Sudário a Santa Sé.
1988: Tentativa de datação pelo método do rádio-carbono, cujo resultado apontou a data do Sudário à Idade Média (1260 a 1390).
1993: Descoberta do revestimento bio-plástico nas fibras do Sudário, pelo Dr. Leôncio A. Garza-Valdes,  o que demonstra o erro na datação pelo rádio-carbono. O Dr Valdes é médico e professor de Microbiologia do Health Sciences Center da Universidade do Texas. É o criador da disciplina arqueomicrobiologia.
1995: O cientista russo Kouznetsov demonstra experimentalmente que o incêndio de 1532 modificou a quantidade de carbono radioativo presente no Sudário, também alterando o resultado do teste de 1988.
1997: Novo incêndio, mas o Sudário é salvo no último momento.
1998: Exposição pública por ocasião do centenário da primeira fotografia.
2000: Exposição pública por ocasião do Jubileu.

3- As Pesquisas no Sudário
3.1- No Microscópio
3.1.1- Exame dos fios do linho:
Gilbert Raes, professor do Instituto Ghent de Tecnologia Têxtil da Bélgica examinou alguns fios retirados do tecido por um grupo científico em 1973. Ele observou que:
  • Havia vestígios de algodão entre as fibras de linho, de onde se conclui que o pano foi tecido num tear também usado para algodão. É claro que o algodão cresce em terras do Oriente Médio, mas não na Europa.
  • A textura do linho era de um tipo comum no Oriente Médio no primeiro século da nossa era.
Essas descobertas de Raes foram apoiadas por Silvio Curto, professor Adjunto de Egiptologia da Universidade de Turim e membro da Comissão de cientistas italianos que estudou o Sudário em 1973. Segundo Curto: “A fabricação do Sudário pode remontar ao tempo de Cristo”. E segundo Kenneth Stevens, engenheiro relator do STURP: “Se o Sudário fosse uma fraude, o falsificador europeu teria de enfrentar a enorme dificuldade de procurar um tecido fabricado no Oriente Médio, e esse tecido contivesse vestígios microscópicos de algodão na textura, e células de polens provenientes de plantas não européias”.
3.1.2- Análise do pó impregnado no Sudário: os pólens
Detalhamos um pouco mais este estudo por o considerarmos o mais importante estudo de comprovação da autenticidade do Sudário.
Em 1973, foram convidados três especialistas para estudar as fotografias tiradas do Sudário tiradas por Judica-Cordiglia em 1969. Um deles era Dr Max Frei Sulzer, renomado criminologista suíço, fundador e durante vinte e cinco anos diretor do serviço científico da Polícia de Zurique, botânico autodidata e protestante.
Frei conquistara sua reputação internacional mediante a análise de substâncias microscópicas. Trabalhou na análise de muitos crimes e acidentes importantes de repercussão mundial. Mesmo depois de aposentado, foi consultor das autoridades policiais de diversos países.
No dia quatro de Outubro de 1973, quando procedia a análise das fotografias do Sudário, notou que a superfície do tecido estava coberta de pequenas partículas de poeira. Pediu e obteve permissão para retirar amostras com fita adesiva limpa sobre a superfície do linho.
De regresso a Zurique, Frei examinou ao microscópio a poeira que havia recolhido. Identificou partículas minerais, fragmentos de cabelos, fibras de plantas, esporos de bactérias e plantas que não tem flores como musgos e fungos, e...grãos do pólen de plantas floridas.
Como era de seu conhecimento, os grãos de pólen, invisíveis a olho nu, têm uma parede exterior muito resistente, e podem manter suas características físicas durante milhões de anos.
Frei compreendeu que:
  • identificando os polens, identifica as plantas
  • identificando as plantas, identifica os lugares e as épocas
Durante os anos de 1974 e 1975, Frei utilizou a Palinologia, a ciência da análise dos polens, examinando cuidadosamente cada grão de pólen retirado do Sudário.
Uma das suas dificuldades deriva do fato de que muitas das plantas que originariamente viviam numa região específica, serem hoje encontradas em todo globo terrestre.
Descartados estes casos, mesmo assim Frei conseguiu seu objetivo.
Ele descobrira grânulos de pólen de plantas da França, Itália, e de vegetação que cresce em zonas áridas e floresce em épocas diferentes no Oriente Médio. Mas o pólen mais freqüente no Sudário é o mesmo pólen fóssil abundante nos sedimentos do lago de Genesaré e do mar Morto, depositados há cerca de dois mil anos.
Em 1978, Frei efetuou novas retiradas de material e continuou seus estudos. Durante nove anos dedicou seu tempo e enorme despesas a sete expedições no Oriente Médio para identificar seus polens, muitos dos quais não eram ainda conhecidos. Morreu em 1983, sem terminar um trabalho final de conjunto.
Frei identificou 58 (cinqüenta e oito) espécies de pólen no Sudário:
  • 17 da França e Itália
  • 38 da Palestina, muitas delas de Jerusalém e arredores, das quais 13 são halófilos exclusivos do Negueb e da região do Mar Morto.
  • 2 exclusivas de Urfa (Edessa)
  • 1 exclusiva de Istambul (Constantinopla)
Isto confirma claramente o roteiro e as datas do Sudário.
Frei ainda estava trabalhando com dezenove novos polens, que elevariam o total para setenta e sete. O arqueólogo Paul C. Maloney, o ilustre palinólogo israelense Aharon Horowitz, e o maior especialista em flora desértica israelense Avinoam Danin, notaram que o espectro polínico existente do Sudário é semelhante ao israelense, e que é possível mostrar um itinerário através do Negueb até as terras altas do Líbano.
Flores podem ter sido colocadas no Sudário também na hora do sepultamento. Um estudo com aplicação da técnica de sobreposição de luz polarizada, feito por Alan Whanger, professor da Duke University Medical Center de Durham (EUA), identificou vinte e oito flores que florescem entre Março e Abril na Palestina. Frei havia encontrado polens de vinte e cinco delas.
Max Frei foi educado como protestante zwingliano e estava muito distante das propensões católicas. Ainda no meio de sua pesquisa, tendo já perdido seu ceticismo inicial sobre a autenticidade do Sudário, em 8 de Março de 1976 declarou: “... A presença de polens pertencentes a não menos de seis espécies de plantas palestinas, uma da Turquia e oito espécies Mediterrâneas, nos autoriza, desde já, mesmo antes de chegarmos à identificação  completa de todos os fósseis e microfósseis, a chegar a conclusão definitiva de que o Santo Sudário não é uma falsificação.”
Parece uma ironia que se possa tirar uma conclusão tão importante como esta de um material tão humilde como o pó.
Segundo Frei, ainda se pode concluir:
  • que podemos ter certeza que o Sudário foi exposto ao ar livre na Palestina e na Turquia.
  • que a abundância de pólen provenientes da zona do rosto, pode indicar uma exposição maior dessa área, o que nos leva ao Mandylion de Edessa.
3.1.3- Poeira Mineral
Em 1978, Giovani Riggi, especialista em aparelhos biológicos, aspirou pó do Sudário e constatou que a constituição elementar do material colhido era análoga à que se encontra em tecidos funerários egípcios.
Nas fotografias ampliadas tiradas em 1978, notava-se um aspecto sujo na região dos calcanhares. Se deduz que o homem do Sudário provavelmente caminhou descalço pela rua.  O cristalógrafo da Hercules Aerospace  Division, Joseph Kohlbeck, identificou essas partículas minerais como aragonita com pequenas quantidades de estrôncio e ferro, que é uma composição rara. Confrontou-se com amostras de carbonato de cálcio tiradas de um túmulo de Jerusalém. Além de se descobrir que se trata do mesmo tipo de aragonita, uma análise química feita na Universidade de Chicago, feita por Ricardo Levisetti, detectou que as duas amostras tem as suas características extraordinariamente semelhantes, o que torna altamente provável que a aragonita do Sudário seja proveniente de Jerusalém.

3.2- Análise do Sangue
No Sudário são muito evidentes algumas zonas com manchas de sangue. Em 1978 foram tiradas amostras dessas zonas, com fitas adesivas, pelo Dr Pierre Luigi Baima-Bollone e Raymond Rogers, do grupo norte-americano da STURP.
Rogers deu algumas dessas fitas a Walter McCrone e à equipe formada pelo Dr John H. Heller e Alan Adler, de Connecticut.
Os resultados divergiram.
Na Itália, o Dr. Bollone informou que o sangue era humano do tipo AB.
Nos Estados Unidos, McCrone informou que as manchas não eram de sangue, e sim de pigmentos terrosos ocre-avermelhados, concluindo que as manchas no pano eram pigmentos feitos por um artista.  McCrone publicou essas conclusões no Microscope Journal, em 1981, depois publicou um livro, e até hoje mantém um site na web para atacar o Santo Sudário.
No entanto, ainda nos Estados Unidos, os Drs Adler e Heller concluíram que as manchas eram de sangue verdadeiro, de tal modo que o judeu Adler declarou: “É tão certo que existe sangue no Sudário como em nossas veias”. Assim como seu colega italiano Bollone, Adler constatou ainda que as manchas são de cor vermelho vivo, aparentemente estranha para amostras de sangue antigo, mas explicado pela grande quantidade de bilirrubina, sinal de que a pessoa da qual o sangue provém esteve fortemente traumatizada pouco antes da morte.
Ainda assim, um reverendo episcopaliano, David H. Sox, lançou um livro no qual dá pleno crédito a McCrone, logo após ter abandonado a British Society for the Turin Shroud, em 1981.
Em seu livro “A Verdade sobre o Sudário” Kenneth Stevenson, relator da STURP, diz que “As análises microqúimicas revelaram a não–existência de corantes, manchas, pós, tintas, ou instrumentos de pintura no Sudário. Foram realizados vários testes, inclusive o de fotoreflectância e o da fluorescência ultravioleta, todos eles chegando a resultados unânimes de que não havia nenhuma possibilidade de falsificação ou fraude. De modo particular, a fluorescência por raio-X foi considerado o melhor teste para detectar qualquer tipo de fraude, e não revelou a presença de nenhum elemento estranho que pudesse ter contribuído para a formação da figura.”
O Dr. Leoncio Garza-Valdes, em posse das amostras de sangue da região occipital da imagem dorsal do Sudário, extraídas por Riggi em 1988, na mesma ocasião das amostras dos testes radiocarbono, não só constatou o sangue humano, identificando-o como do sexo masculino do tipo AB, como também fez uma análise de DNA, clonando-o.
O estranho é que as conclusões errôneas de McCrone sejam ainda amplamente divulgadas.
3.2.1- Sangue venoso e sangue arterial
Além da confirmação do sangue no Sudário, as marcas de sangue estão em perfeita correspondência com a anatomia, isto é, sangue arterial e sangue venoso nos seus respectivos lugares. Como se sabe, a Medicina só descobriu a diferença dos dois fluxos sangüíneos no final de 1500.
É impossível separar artificialmente, com um pincel, por exemplo, o sangue de uma fase mais densa de uma mais líquida, como está no Sudário.
Pelos fenômenos de coagulação que se observa em numerosos filetes de sangue no Sudário, o médico americano Gilbert Lavoie deduziu que até pouco antes da morte escorria sangue das feridas, e que o corpo foi envolvido no lençol até duas horas e meia depois da morte.
Não se nota também nenhum sinal de putrefação do corpo envolvido pelo sudário.

3.3- Datação pelo radiocarbono
O processo de datação pelo método do Carbono 14 foi o grande agente de expansão e aprofundamento do conhecimento das idades de objetos, principalmente daqueles de muitos milhares de anos, sem história registrada. É técnica que utiliza a proporção do Isótopo 14 do carbono em determinado material de amostra, para daí se calcular quando o mesmo parou de absorver C14 do ambiente, no nosso caso, quando o linho foi colhido. No entanto, até a década de 70, essa técnica exigia que o material fosse incinerado.
No início da década de 80 já havia sido desenvolvido nos Estados Unidos uma técnica de datação pelo Professor Harry Gove, diretor do Nuclear Structure  Research Laboratory da Universidade de Rochester, um processo pelo C14 chamado espectometria de massa acelerada, ou AMS, que consome uma quantidade bem menor de material em seu ensaio destrutivo.
O Vaticano concordou com a aplicação desse método, e o arcebispo Cardeal Ballestrero indicou três laboratórios para datação: Universidade de Oxford, Inglaterra, Universidade de Zurique , Suíça, e Universidade do Arizona, Estados Unidos. Curiosamente ficava de fora o laboratório que criou o teste. Além do que o Laboratório de Zurique já tinha pouco antes se equivocado em datação de linho egípcio em...,1000 anos.
Em 21 de Abril de 1988 o Sudário foi trazido na presença de representantes de cada instituição, recortado uma pequena parte e dividido entre eles, pesando aproximadamente 50 miligramas. A parte que foi cortada era embaixo à direita da imagem frontal. Uma área muita exposta à contaminação, pois é próxima ao ângulo por onde o Sudário é fixado durante as exposições. Amostras extras foram separadas para uma eventual necessidade futura.
Juntamente com o tecido do Sudário foram também entregues as seguintes amostras de controle: um tecido de linho proveniente da Núbia e datado do séc. XII, um tecido de linho proveniente do túmulo de uma criança chamada Cleópatra, em Tebas, e radiodatado entre 110 e 75 A.C., alguns fios retirados da veste litúrgica de São Luis D’Angers, do período entre 1290  e 1310. Essas amostras de controle foram identificadas secretamente e deveriam ser analisadas juntas com as do Sudário.
Seis meses depois veio o anúncio que estarreceu os estudiosos. Em 13 de Outubro de 1988, em conferências quase simultâneas em Turim e Londres, foram divulgados os resultados.
O coordenador dos testes, Michael Tite do Museu Britânico, em Londres, dava entrevista, juntamente com os Professores Edward Hall e Robert Hedges, de Oxford. Atrás deles em um quadro negro estava escrito triunfalmente: 1260 – 1390!
Ou seja, o Sudário seria um artefato Medieval.
Em Zurique, a BBC filmou a abertura dos recipientes das amostras, e a prestigiada revista Nature publicou a comunicação oficial dos Laboratórios, a revelia da confidencialidade pedida e do segredo das identificações das amostras.
E o nosso já conhecido reverendo episcopaliano Dr. Sox apareceu nas livrarias com o livro “The Shroud Unmasked” com os resultados dos Laboratórios,  praticamente na mesma data da divulgação dos resultados, em Outubro de 1988, pois esteve presente nos testes. Testes nos quais foi vetada a presença dos representantes do Cardeal Ballestrero.
Harry Gove, o já mencionado Professor de Rochester, responsável pelo desenvolvimento da técnica de datação por rádiocarbono usado no Sudário, e que mantinha contatos com o “reverendo” Sox, declarou em Janeiro de 1989, que achava que a figura havia sido feita habilmente através de uma estátua aquecida, e quanto ao sangue, não se poderia distinguir se era humano ou de porco.
Pouco tempo depois, em Março de 1990, o Museu Britânico apresentava uma exposição internacional intitulada “Falsificação, a arte do engano”, com total destaque ao Santo Sudário.
Isto sim que é ódio.
A guerra é frontal e aberta contra o Sudário. No entanto, muitas vozes do mundo científico se ergueram contra esses ataques. Muito mais do que as vozes do clero.

3.4- Revestimento bio-plástico
O Dr Leôncio Garza Valdes, médico e professor da Universidade do Texas, pesquisou e descobriu resíduos orgânicos gerados por bactérias em múmias. Ao tentar data-las pelo processo de radiocarbono descobriu que esses resíduos, que formavam um revestimento bio-plástico sobre os fios do tecido, alteravam o resultado da datação, devido à impossibilidade de se limpá-los de modo adequado.
Em 1993, O Dr.Valdes conseguiu algumas amostras do Sudário que haviam sido cortadas na mesma ocasião do teste de rádiocarbono de 1988, junto ao Professor Giovani Riggi, o microanalista de Turim já mencionado, guardião das amostras, e homem de confiança do Cardeal Ballestrero.
Ao analisá-las descobriu a presença do revestimento bio-plástico (Lichenothelia Varnish) sobre os fios de linho, assim como a presença desses organismos (Lichenothelia) vivos.
Aliás, o Dr Valdes não conseguiu fazer o teste de rádiocarbono exatamente pela dificuldade em se fazer a limpeza. Ele chegou a utilizar exatamente o mesmo processo de limpeza que foi utilizado pelos laboratórios do teste de 1988, e constatou que o revestimento bio-plástico não saia.
Segundo o Dr. Valdes: “A pátina causada pelos fungos é um acréscimo natural nas superfícies antigas estáveis. São necessárias centenas de anos para que os fungos criem um ‘verniz’ contínuo. As fibras do Sudário de Turim têm um depósito espesso devido às bactérias. A data obtida mediante o C14 em 1988 deve-se na realidade, a uma mistura do C14 do Tecido do Sudário com o C14 da pátina de bactérias. Este seria de até 60%”.
À luz desses estudos, o inventor do processo de datação por rádiocarbono pelo processo usado no Sudário, Harry Goveteve de declarar em 27 de Janeiro de 1995: “A técnica que se usou em 1988 para a datação do Sudário de Turim por meio do C14 foi inventada em meu laboratório, na Universidade de Rochester, em 1977. Depois dessa datação, estive convencido do resultado durante anos. Recentemente, porém, o doutor Garza Valdés, de San Antonio, Texas, apresentou provas consistentes a respeito de um tipo de contaminação por carbono recente produzida nos fios do Sudário por bactérias que os processos de limpeza usados pelos três laboratórios podem não ter removido. Essa contaminação, de acordo com sua espessura, pode fazer com que a data fornecida pelos três laboratórios seja mais recente”.
Por esse motivo, e outros ainda, não devemos dar a menor consideração a essa tentativa de datação de 1988.

3.5- A contestação de Kouznetsov
O diretor dos Laboratórios E.A. Sedoo de Pesquisa de Bio-Polímeros de Moscou e premio Lênin de Ciência, Dr. A. Kouznetsov, participou de um congresso em Londres onde foi convidado a testar seus métodos de datação por radiocarbono pelo Geólogo Dr Guy Berthault, para comparar com os resultados do exame do Sudário.
Analisando a história do Sudário, descobriu que ele passou por um incêndio em 1532. Resolveu recriar a condição em laboratório, e descobriu que o linho absorveu C14 recente, principalmente por ter se submetido a altas temperaturas por tempos suficientemente longos na presença de produtos da combustão (água, anidrido carbônico e óxido de carbono) e íons de prata, pois a urna era de prata, capazes de agir como catalisadores.
Para comprovar isso, Kouznetsov  pegou um tecido de linho do séc. I, procedente de Em Gedi (Israel), e enviou ao Laboratório de Tucson, Arizona, onde fizeram a datação.
Mais tarde, o professor russo queimou outro pedaço do mesmo lençol, simulando a condição do Sudário no incêndio, e enviou novamente para Tucson. O resultado desta datação foi de 1300 anos mais recente.

3.6- Conclusão
Conforme o Dr Valdés e o Dr Kouznetsov, não se aplica testes de rádiocarbono a matérias têxteis como o linho, devido aos seus altos níveis de contaminação sem possibilidade prática de remoção.
No entanto, existem motivos para se supor que o que ocorreu foi uma tentativa deliberada de desacreditar a originalidade do Sudário.
Na exposição de 1998, o Cardeal G. Saldarini, guardião do Sudário, em um momento de infelicidade única, declarou:
Não é uma relíquiamas um símbolo que representa a paixão de Cristo, um mistério que conduz nossos olhos para Cristo”.
Ainda bem que os cientistas não tem essa pouca fé.
Por que o Cardeal faz questão de dizer uma bobagem como esta, mesmo com o respaldo de eminentes cientistas contra a falsa datação de 1988?
Mais ainda: e a avalanche de outras evidencias a favor da autenticidade, principalmente da equipe da STURP?
Por que não foi a própria equipe da STURP que fez o teste de rádiocarbono?
4- A Figura do Sudário
Depois de muitas pesquisas sobre o Sudário de Turim, as equipes da STURP chegaram a conclusão de que a teoria mais provável é que a figura tenha sido formada no tecido por alguma espécie de processo de chamuscadura. Na verdade, a conclusão mais veemente da STURP quanto a figura foi uma negativa: a figura não resulta de corante aplicado ao tecido.
A figura consiste de fibras de celulose amareladas, que tomaram esta coloração por terem passado por algum processo de desidratação.
4.1- Efeito tridimensional
Após a primeira fotografia tirada em 1898, quando se descobriu que a imagem é um negativo da “foto” de Nosso Senhor, não se parou mais de se descobrir verdadeiros tesouros quanto aos mistérios do Santo Sudário. A equipe da STURP descobriu que a figura está impressa de modo tridimensional, isto é, a intensidade da figura varia de acordo com a distância entre o corpo e o tecido. A proporção matemática foi tão precisa que os cientistas puderam elaborar uma réplica tridimensional do homem do Sudário.
4.1.1- Moedas
Ao se analisar a figura tridimensional do Sudário, se notou um inchaço circular nas regiões oculares.
Observando-se melhor, percebeu-se que eram duas moedas, uma em cada olho.
Era um costume judaico do século I se enterrar com moedas sobre os olhos.
As moedas são:
dileptus lituus, que tem impressa a figura de um cajado curvado na parte superior, que Pilatos mandou cunhar no ano 29 dC.
simpulum, do mesmo ano que anterior. Essa moeda se encontra no olho direito, mais propriamente sobre a pálpebra, e se vê claramente as letras Y CAI, do grego TIBEPIOY KAICAROC, Tibério César, que nas moedas também se encontra escrito com C ou X no lugar do K.
Essas moedas são encontradas hoje entre especialistas e colecionadores.

4.2- O suplício do Homem do Sudário
As marcas no Sudário retratam com detalhes riquíssimos como foi o suplício e a morte do Homem que ele envolveu. Tão ricos e pormenorizados que foram muitas vezes confirmados por médicos e cientistas.
Existe uma farta bibliografia sobre este tema. Verdadeiros tratados médicos que confirmam cientificamente que as marcas que estão no Sudário são provas do que está descrito nos Evangelhos.
Algumas dessas marcas são:
- o próprio envolvimento no lençol: a impressão da figura está em negativo com efeitos tridimensionais como já dissemos. As manchas de sangue estão obviamente em positivo, e nas dobras as mesmas alargam-se e duplicam-se, devido ao fato do lençol ter sido “aconchegado” ao corpo e amarrado. No entanto a figura está em projeção ortogonal ao corpo, sem a projeção referente a parte lateral do corpo. O que dá a impressão de que o Sudário foi “iluminado por dentro”.
Se algum falsário quisesse simular essa condição, envolvendo um cadáver com um lençol e amarrando-o, não teria de modo algum a figura que está no Sudário, nem de longe.
- os ferimentos da cabeça: os ferimentos apontam para um capacete de espinhos, muito mais doloridos do que as coroas de espinhos que as pinturas piedosas nos mostram. Aparentemente os espinhos penetraram no couro cabeludo em aproximadamente 50 pontos.
- o transporte da cruz: o Homem do Sudário transportou sobre as costas um objeto pesado que provocou duas grandes escoriações. As macrofotografias feitas pela STURP mostram fragmentos de material terroso misturados com resíduos escuros, provavelmente sangue que se encontram na ponta do nariz, escoriado,no joelho esquerdo, notavelmente ferido, e num dos calcanhares, também ensangüentado. Tudo isso por quedas ao carregar o patibulum da cruz.
- a crucificação com pregos: as marcas são bem visíveis nos pés e nos pulsos. Aliás, na mão não seria possível passar um prego para depois suportar o peso do corpo. Ao se passar com o prego no pulso, o nervo médio central provoca a contração do polegar, que no Sudário não se vê, exatamente por estar contraído.
- as marcas de escorrimento de sangue nas mãos e nos braços: o sangue escorria conforme os movimentos dolorosos da agonia. Para os condenados crucificados, o golpe de misericórdia era a ruptura das pernas: faltando o ponto de apoio, a morte ocorreria por asfixia, o que não aconteceu com Nosso Senhor, que morreu antes, e por isso não teve nenhum osso quebrado.
- o ferimento no lado: é bem visível uma ferida no lado. É notável um abundante escorrimento, lamentavelmente arruinado por um dos incêndios. A descrição evangélica, confirmada no Sudário, demonstra que muito provavelmente Nosso Senhor morreu “por ruptura do coração em conseqüência de infarto seguido de hemorragia no pericárdio”, que é considerável concentração de sangue na membrana que envolve o coração, que explica a “água” (soro) e sangue que saíram do lado de Nosso Senhor, após ser perfurado com a lança. Esse tipo de morte rápida provoca normalmente uma dor violentíssima, que poderia ser a causa do forte brado de Nosso Senhor (Mt 27,50).
Segundo P. Barbet: “a ferida causada por uma lâmina dilacerou o pericárdio que o infarto enchera de sangue e líquido seroso, bem como o ventrículo direito do coração que, nos cadáveres recentes, está cheio de sangue. Pelo lado esquerdo teria rasgado os ventrículos vazios”.
No sepultamento, jorrou da ferida um fluxo de sangue e soro mais claro, bem visível à altura do abdome, esparramando-se em correspondência da dobra do Sudário.
- o corpo cruelmente flagelado: são muito evidentes as marcas de uma terrível flagelação, infligida conforme costume romano, que usavam para castigar açoites com pesos de chumbo ou pedacinhos de osso, que causavam feridas, lacerando e contundindo o corpo do condenado.
O corpo quase inteiro foi açoitado, menos na área do coração, pois o condenado não deveria morrer com os golpes.
Estas marcas estão bem visíveis no Sudário, de onde pode se saber exatamente com era o açoite.
5- Probabilidades
Se considerássemos a datação de 1988 como verdadeira, qual seria a probabilidade de um falsário medieval que, inspirando-se no texto dos evangelhos, teria torturado e crucificado um judeu contemporâneo seu, com métodos e características totalmente estranhas à sua cultura, com o objetivo bem claro de construir um falso lençol fúnebre de Nosso Senhor, e deixando propositadamente sobre o tecido marcas invisíveis a olho nu, polens e outros vestígios, observáveis apenas com instrumentação do século XX?
No livro de Bruno Barberis e Piero Savarino, eles calculam essa probabilidade de uma em duzentos bilhões.
6- CONCLUSÃO
São muitas as evidências da autenticidade do Sudário. Colocamos só algumas aqui nesse estudo, para darmos uma pequena idéia aos nossos leitores.
Não precisávamos do Sudário para bradar: Jesus Cristo ressuscitou, verdadeiramente ressuscitou. A santa amada Igreja já nos ensinou isto.
No entanto, Deus nos deixou essa prova material, que quase miraculosamente foi preservada durante dois mil anos.
E uma prova material tão forte que atinge diretamente os céticos ateus e materialistas. E o ódio que ele desperta provoca ações de difamação no mundo inteiro, com apoio irrestrito de muitos setores da imprensa, que publicam qualquer artigo, por mais incompleto e parcial que ele seja.
No entanto, o mais revoltante, é o apoio do clero modernista a essas iniciativas.
Por que?
No interessante livro “O DNA de Deus?” de Garza Valdes vemos claramente as dificuldades que ele encontrou em revelar a verdade sobre o teste de rádiocarbono de datação.
O Cardeal Giovanni Saldarini fez questão de fazer declarar no Congresso de Sindonologia de 1998, que a pesquisa de Garza Valdes era oficialmente inválida. Ou seja, apesar de cientificamente correta, o Cardeal não a considerava a pesquisa “oficial”, pois ela desautorizava a fracassada datação de 1988.
Nesse mesmo Congresso, durante a apresentação de Arnaud-Aaron Upinsky, o presidente do encontro, o professor Pierre Luigi Baima-Bollone, pediu para que Upinsky parasse, e como esse continuasse, Bollone ordenou que se cortasse o projetor e o microfone, recebendo aí assobios e humilhação.
Ora, Upinsky é famoso matemático, estudioso e epistemólogo, combateu a falsa datação de 1988 desde o início. Publicou um livro onde afirma - e demonstra - que não há forma de reproduzir um objeto tão peculiar como o Sudário de Turim, nem sequer com a ciência moderna, lançando por terra as hipóteses da falsificação.
E este mesmo que vos escreve este arquivo, estando em visita a Catedral de Turim, escutou de um dos guias que, apesar de todas as evidências que ele mesmo apresentou aos visitantes para a comprovação da autenticidade, ele próprio, o guia, não acreditava.
Por que essa divulgação contra a autenticidade dessa santa relíquia, dentro do próprio clero?
O fato é que quanto mais se estuda, mais se comprova a autenticidade do Sudário. O que sempre nos impele a poder gritar: Jesus Cristo ressuscitou. Verdadeiramente ressuscitou.
Ad majorem Dei gloriam
Sidney Gozzani
Bibliografia
- Sudário, Radiodatação e Cálculo das probalidades
Bruno Barberis e Piero Savarino
Edições Loyola, 1999

- O Sudário, Uma Imagem Impossível
Emanuela Marinelli
Paulus – 1998

- O DNA de Deus
Leôncio A. Garza Valdes
Editora Mandarim, 2000

- A Verdade sobre o Sudário
Kenneth E. Stevenson e Gary R. Habermas
Edições Paulinas, 1986

- O Santo Sudário – Milagrosa Falsificação?
Julio Marvizon Preney
Editora Mercúrio 1998

- O Santo Sudário
Ian Wilson
Editora Melhoramentos, 1979.
(Este é, sem duvida, o melhor livro com a história do Sudário)

- O Sudário – Guia para leitura de uma imagem cheia de mistério
Lamberto Schiatti
Editora Vozes – 1996

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